dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Pinzani, Alessandro |
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dc.contributor.author |
Ali, Nunzio |
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dc.date.accessioned |
2018-11-30T03:05:20Z |
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dc.date.available |
2018-11-30T03:05:20Z |
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dc.date.issued |
2018 |
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dc.identifier.other |
355477 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191680 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018. |
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dc.description.abstract |
A tese tem como argumento central a proposição segundo a qual levar em consideração a distância entre os mais e os menos privilegiados, em termos de renda e riqueza, importa para a justiça distributiva. Nesse sentido, ela se afasta das teorias da justiça distributivas usuais as quais consideram a desigualdade material injusta apenas na medida em que a sociedade como um todo não é capaz de, assegurar um sistema equitativo de oportunidades sociais para todos, de estabelecer um patamar suficiente de recursos, ou ainda, a maximização das posições sociais piores situadas. De acordo com esses critérios distributivos, uma distribuição justa é medida em termos absolutos, e a discrepância (gap) entre beneficiados e penalizados pela distribuição de riqueza não é dotada, em si mesma, de um significado normativo. Alternativamente, a tese apresenta e defende um critério de justiça social cujo foco central são as discrepâncias irrazoáveis entre os mais privilegiados (o 1% mais rico da sociedade) e os menos privilegiados (os 50% mais pobres) da cooperação social, com base em um critério geral de proporcionalidade. Tendo como base esse critério, argumenta-se que a teoria é capaz de lidar adequadamente com o modo como as pessoas constituem relações intersubjetivas de justiça nas sociedades democráticas. A pergunta central da justiça social, dessa perspectiva, torna-se a pergunta sobre se pessoas iguais possuem o poder material adequado para serem co-autores e autoras das normas legais, políticas e socioeconômicas que governam as relações nas quais eles e elas estão envolvidos. Uma vez que a desigualdade econômica excessiva permite a conversão de recursos econômicos em poder, temos as bases para a dominação econômica e política dos membros piores situados na distribuição. Por esse motivo, a tese procura demonstrar que ninguém deveria ganhar (pós-taxação) mais do que dezoito vezes a renda média dos 50% mais pobres, e que ninguém deveria possuir mais do que cem vezes a riqueza média (por adulto) dos 50% mais pobres da sociedade. Defende-se que essa é uma resposta convincente para a pergunta: o quão rico deveria ser o 1%? |
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dc.description.abstract |
Abstract : This thesis argues that the gap between the most and the least advantaged in terms of income and wealth matters. From this point of view, it does not share the same conclusion of the most common distributive theories of justice, which usually take economic inequality to be unjust when a society does not secure a fair system of equal opportunity for all, a sufficient socioeconomic threshold, or the maximization of the position of the worst off. However, according to all these distributive criteria, the just distribution is assessed in absolute terms of what people have and the gap between the most and the least advantaged, whatever it would be, is no longer normative significant. By contrast, this thesis proposes a distributive criterion of social justice that focuses directly on the gap between the best off (the top 1%) and the worst off (the bottom 50%), which should not exceed a certain reasonable proportionality. Therefore, this thesis advocates the distributive criterion of proportionality. In this way, we are able to adequately take into account how people are treated in terms of intersubjective relations. From this point of view, a just distribution is assessed taking into account the fundamental question whether people have the material power to be co-authors of the legal, political and socioeconomic rules that govern the social relations in which they are involved. Given that an excessive economic inequality gives a great economic power that can also be easily converted into political power, it entails a condition of economic and political domination for those who are situated at the bottom of distribution. For this reason, this thesis argues that nobody should earn more than 18 times of the average income (post-tax) of the bottom 50%, and nobody should own more than 100 times of the average wealth (per adult) of the bottom 50%. It could be a compelling answer to the question: how rich should the 1% be? |
en |
dc.format.extent |
299 p. |
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dc.language.iso |
eng |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Disparidades econômicas regionais |
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dc.subject.classification |
Justiça social |
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dc.subject.classification |
Proporcionalidade (Direito) |
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dc.title |
Economic inequality and proportionality: how rich should the 1% be? |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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