Abstract:
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O gênero Eucalyptus compreende cerca de 700 espécies descritas, e dessas cada uma possui características físico-mecânicas próprias e estética bastante diferenciada, a qualidade de sua madeira permite a substituição de várias espécies nativas, diminuindo a pressão do desmatamento. Ao ser introduzida em nosso país os plantios eram para fins ornamentais ou quebra-ventos, porém, devido ao seu alto desenvolvimento e adaptabilidade, as plantações deste gênero veem aumentando significativamente. Para se obter sucesso em um florestamento, é necessário produzir mudas que possuam qualidade elevada, visando futuros povoamentos altamente produtivos. Mudas superiores são mais resistentes aos diferentes tipos de situações que encontram no meio, tais como estresse hídrico, deficiências nutricionais, etc. Sendo esses fatores limitantes ao desenvolvimento das mudas, interferindo assim na qualidade dos plantios, podendo torná-los heterogêneos. Este trabalho teve por objetivo estudar a influência do fungo Scleroderma sp. sobre o desenvolvimento inicial de mudas de nove espécies do gênero Eucalyptus. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado (DIC) composto de 18 tratamentos com 20 repetições cada. Os tratamentos foram compostos pela interação das nove espécies e a presença ou ausência de inoculação do fungo no substrato. Por período de 180 dias foram avaliados altura da parte aérea (H) e diâmetro do coleto (DC), e ao final foram avaliados matéria seca de parte aérea, raiz e total. Os dados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), e as médias comparadas pelo Teste F a 5% de probabilidade pelo programa GENES. Após a realização deste trabalho, conclui-se que o fungo Scleroderma não exerceu aumento no crescimento.Por ter um grande potencial econômico o Butiá (Butia eriospatha) é uma espécie que se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção. Esta espécie possui a presença de dormência em suas sementes; fato que dificulta o processo germinativo e, consequentemente, a propagação da espécie, ainda não há uma definição de como superar essa dormência. Com isto, este trabalho teve como objetivo estudar métodos para a superação da dormência de sementes de Butiá. Foram coletados frutos de 10 matrizes previamente selecionadas, e o mesocarpo do fruto (polpa) foi removido após a coleta, para obtenção dos diásporos. Estes, foram armazenados em temperatura ambiente por 20 dias, e posteriormente, submetidos a dois experimentos. No experimento I, foram realizados os seguintes tratamentos: T1 - temperatura de 30°C constante por 30 dias, T2 - temperatura de 40°C constante por 30 dias, T3 - pré-aquecimento a 40°C por 7 dias e posteriormente 30°C constante por 21 dias, T4 - pré-aquecimento a 40°C por 21 dias e posteriormente 30°C constante por 7 dias. Após a aplicação dos tratamentos, as sementes foram submetidas ao teste de germinação em Gerbox, contendo como substrato areia e em seguida foram colocados em germinador com temperatura de 25°C constante e fotoperíodo de 12 horas, por 90 dias, sendo avaliados quanto à germinação, a cada três dias. No experimento II, foram realizados três tratamentos, sendo que, para T1 e T2, as sementes foram colocados em câmera de germinação por 7 e 21 dias, sob temperatura de 40°C, respectivamente, e depois transferido para casa de vegetação e o T0 (testemunha) foi colocado diretamente em casa de vegetação. Os tratamentos foram conduzidos em bandejas de plástico preenchidas com areia, sendo avaliado por 90 dias, a cada três dias. Para ambos experimentos, foram realizadas 4 repetições de 25 sementes, em delineamento inteiramente casualizado. Não foi observada germinação durante o período de avaliação, sugerindo a utilização de outros métodos para a superação de dormência dessa semente. |