A invenção da floresta intocada: olhares e representações sobre o Parque Nacional do Iguaçu (1939-2016)
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Montysuma, Marcos Fábio Freire |
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dc.contributor.author |
Vencatto, Rudy Nick |
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dc.date.accessioned |
2019-03-25T16:53:16Z |
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dc.date.available |
2019-03-25T16:53:16Z |
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dc.date.issued |
2016 |
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dc.identifier.other |
346216 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194080 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2016. |
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dc.description.abstract |
Esta pesquisa problematiza o processo de criação e manutenção do ideal de natureza selvagem instituído para e sobre o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). Nessa direção, investiga vestígios e relações socioambientais imbricadas à instituição do parque como área de proteção ambiental. Decretado oficialmente em 10 de janeiro de 1939, pelo então Governo de Getúlio Vargas, o Parque Nacional do Iguaçu, passou por modificações que ampliaram sua porção territorial culminando em processos de expropriação nas décadas de 1960-1970. Na década de 1980, o PNI foi estabelecido como Unidade de Conservação livre da presença humana e posteriormente foi declarado como Patrimônio Natural da Humanidade. Nas décadas seguintes, os esforços para eternizar o parque como uma floresta em seu estado original e intocada foram ampliados, silenciando paulatinamente um passado marcado pela presença humana e exaltando as belezas cênicas das Cataratas do Iguaçu, principal atrativo turístico do parque. Localizado em uma região de fronteira entre Brasil e Argentina, sua formação está também relacionada às preocupações do Estado quanto aos domínios da fronteira nacional. Nesse sentido, a pesquisa historiciza discussões ambientais que passaram a vigorar no Brasil a partir do final do século XIX, motivadas por embates e questões externas vividas pelo país. Além disso, discute o movimento intelectual e político, que ao longo dos séculos XIX e XX, passou a construir valores e sentidos sobre natureza, que posteriormente a definiria em sua relação com a cultura enquanto instâncias dicotômicas. A pesquisa se aporta em um conceito de paisagem que visa compreender a natureza imbricada a partir das experiências humanas, a qual passa a ser entendida e reivindicada por meio das referências e olhares culturais lançados sobre ela em diferentes conjunturas e temporalidades. Metodologicamente, utiliza-se da História Oral, o que permitiu refletir sobre as diferentes formas como os sujeitos envolvidos neste processo interpretam e ressignificam a natureza. Através do uso das imagens, das narrativas orais e outros documentos oficiais, a pesquisa se colocou a perceber como construção do mito moderno da natureza intocada auxiliou para o silenciamento e ocultação das relações humanas estabelecidas no interior da floresta. |
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dc.format.extent |
262 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
História |
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dc.subject.classification |
Área de proteção ambiental (APA) |
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dc.title |
A invenção da floresta intocada: olhares e representações sobre o Parque Nacional do Iguaçu (1939-2016) |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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