Competências socioemocionais na educação: um estudo sobre a sociabilidade requerida pelo capital no século XXI
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Eneida Oto Shiroma, Eneida Oto |
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dc.contributor.author |
Lima, Lígia Cristina Poffo |
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dc.date.accessioned |
2019-05-29T12:45:12Z |
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dc.date.available |
2019-05-29T12:45:12Z |
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dc.date.issued |
2018-06 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/196289 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Pedagogia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A nova sociabilidade requerida pelo capital no século XXI direciona as reformas educacionais que estão sendo implantadas no país, como a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Temos como objetivos deste trabalho pesquisar os interesses das organizações empresariais e multilaterais no desenvolvimento de competências socioemocionais nas escolas. Procuramos conhecer quais são as priorizadas nos documentos dessas entidades, analisando suas publicações sobre o tema e suas iniciativas para influenciar as mudanças nas políticas educacionais. Utilizando a concepção teórico-metodológica do materialismo histórico-dialético, procuramos problematizar a função das competências socioemocionais nos projetos dessas organizações e entender este processo dentro das contradições deste “capitalismo humanizador”. As chamadas competências socioemocionais vêm sendo propagadas por organizações como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Instituto Ayrton Senna (IAS) que, por meio de parcerias com governos federal, estaduais e municipais, direcionam as políticas na educação de acordo com os interesses econômicos. Objetivando a formação de uma sociedade mais produtiva e coesa, essas redes políticas atuam desde o planejamento até a efetiva implantação dessas políticas públicas. Por meio de um discurso de bem estar e progresso social, atendem às demandas do capital para formar o sujeito requerido pelo mercado de trabalho: colaborativo, resiliente, amável, autônomo, que saiba lidar com conflitos, tenha autocontrole e seja responsável pela própria vida, tornando-se um “membro ativo da sociedade”. O contraditório discurso capitalista difunde a esperança da mobilidade social que o futuro trabalhador, supostamente, alcançaria ao desenvolver as competências socioemocionais. Entretanto, essa é uma maneira de continuar expropriando o trabalhador, justificando as desigualdades sociais, a concentração de renda e as relações sociais reproduzidas no capitalismo, como se fosse uma “lei natural de produção”. O trabalho alienado é fruto de uma construção social conflituosa do sistema capitalista, que gera a acumulação da burguesia e aumenta a escassez e a miséria da classe trabalhadora. Apoiados em Mészáros, entendemos que uma educação voltada à transformação social ampla e emancipadora é aquela articulada à tarefa de superar a lógica do sistema do capital. |
pt_BR |
dc.format.extent |
65 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Competências socioemocionais |
pt_BR |
dc.subject |
Trabalho e Educação |
pt_BR |
dc.subject |
Instituto Ayrton Senna. |
pt_BR |
dc.subject |
Política educacional |
pt_BR |
dc.title |
Competências socioemocionais na educação: um estudo sobre a sociabilidade requerida pelo capital no século XXI |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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