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Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar o que vem sendo estudado no Brasil sobre autismo, de 2008 a 2015. A metodologia utilizada foi o balanço de produção pelo qual busquei as produções acadêmicas em banco de dados como ANPED, CAPES e SCIELO. Nestes bancos utilizei a palavra autismo para a busca de pesquisa e, no caso da ANPED, utilizei também a palavra TDG (transtorno Global do Desenvolvimento). Após a leitura dos títulos selecionei os resumos das produções relacionadas a área da educação, que envolvem o ambiente escolar e a criança autista. Obtive assim um total de 41 trabalhos nesta área. Para analisar essas produções categorizei-as novamente em: ensino, características individuais, balanço de produção, psicologia, políticas e outros. Debrucei minhas análises naquelas pesquisas categorizadas por Ensino e encontrei nelas indicações referentes a: ação pedagógica, habilidades acadêmicas, recursos, interação, metodologia e formação de professores. Com essas análises conclui que a maioria dos artigos estão na área educacional, mais a maior parte deles não identifica o nível de ensino, entendendo assim que quando se trata de pessoas autistas, não há muita diferença entre níveis e modalidades de ensino, generalizando, as idades e suas necessidades. Há também um grande envolvimento da área da saúde e da psicologia nas instituições escolares; a maioria das investigações tiveram como instrumento de pesquisa entrevistas e observações.Em muitas pesquisas o autismo aparece como o definidor do sujeito, do seu desenvolvimento, de sua identidade, independentemente da idade. Aparentemente, a partir dessas produções, os autistas têm as mesmas necessidades, aprendem do mesmo jeito com os mesmos métodos do ensino. Há poucas produções que tratam das pessoas autistas como sujeitos que tem suas individualidades e necessidades. |
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