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O treinamento resistido é amplamente utilizado para melhorar a força máxima e rápida, pois pode ser permutável à capacidade funcional de idosos. Para melhorar a força máxima, a indução ao processo de fadiga é considerada um importante estímulo. No entanto, séries de exercício que induzam a fadiga aguda não necessariamente precisam ser aplicadas para promover o aumento da força rápida. Além disso, as pessoas idosas podem ser mais suscetíveis à ao processo de fadiga e dor no joelho. Dessa forma, dois tipos de treinamento isométrico (TI) têm sido propostos como exercícios alternativos para idosos. Mas, as manifestações da fadiga neuromuscular durante sessões de treino isométrico de força e balístico (TRIS e TRIB) são desconhecidas. Assim, o presente estudo objetivou avaliar a fadiga neuromuscular durante dois protocolos típicos de TR com baixa repetição. Homens idosos saudáveis se voluntariaram para um experimento randomizado e cruzado (n=7, 66,4±5,7 anos, 70,8±8,9 kg; 1,65±0,04 m). Os protocolos foram: 3 séries de 6 repetições de extensão isométrica unilateral do joelho (com aumento gradual da força até atingir 75% do pico de torque isométrico [PTisom] com descanso de 2 s entre as repetições e 120 s entre séries) ou 5 séries de 10 contrações “contraindo o mais rápido e forte possível” até ≥ 80% PTisom durante ~1-1,5 s com 5 s de descanso entre as contrações e 20 s de descanso entre as séries. PTisom, taxa de desenvolvimento de torque máximo (TDTmax) e TDT submáximo (TDTsub) nas fases iniciais (0-50 ms) e tardias (0-200 ms) foram avaliados nos momentos pré e pós, 1, 3 e 8 min após cada protocolo de treinamento. A percepção subjetiva de esforço (PSE) foi avaliada pré e pós-protocolos, e a escala de visual analógica (EVA) foi avaliada no momento pré e 8 min após cada protocolo. Resultados: O PTisom permaneceu inalterado em ambos os protocolos (p>0,05). Porém, houve diferença entre a TIB e TIS durante a fase inicial da TDTmax no momento pós (p=0,042). Além disso, a TDTmax permaneceu reduzida no 8º min do protocolo TIS (Δ=45%, p=0,036). Não foram observadas outras diferenças significativas na TDT submáxima ou máxima. Não houve diferença na PSE tanto no protocolo TIS (p=0.058) e TIB (p>0,05). Além disso, não houve alteração na EVA entre ou dentre os protocolos (p>0,05). Conclusões: Ambos os protocolos de treinamento permaneceram inalterados com relação a PTisom e TDTsub. No entanto, o TIS influenciou negativamente a fase inicial do TDTmax, sugerindo que o TIB pode ser um protocolo alternativo para melhorar a força rápida em pessoas idosas sem provocar fadiga aguda. |
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