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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo A depressão apresenta etiologia multifatorial decorrente de fatores ambientais, psicológicos, genéticos e biológicos. Diferentes estudos relataram efeitos farmacológicos do Tepineol (TPN), tais como anti-alérgicos, anti-nociceptivo, anti-inflamatório, anti-hiperálgico, antidiabético, anticonvulsivante, efeitos protetores da dependência, tolerância a morfina e isquemia cerebral. No entanto, até o presente momento não existem relatos na literatura demonstrando o efeito antidepressivo do TPN, assim o presente estudo investigou a ação do TPN em comportamento tipo-depressivo em camundongos induzido pela administração sistêmica de lipopolissacarídeo (LPS). Além disso, investigou-se o efeito do TPN na ativação da enzima acetilcolinesterase (AChE), assim como a citotoxicidade do TPN na viabilidade celular de fibroblastos murinos L929. Os resultados do presente estudo demonstram que o TPN inibiu significativamente o comportamento tipo-depressivo, através da modulação dos receptores canabinóides CB1 e CB2, receptores dopaminérgicos e, possivelmente, pela modulação do sistema colinérgico. O TPN exibiu alta atividade de inibição da AChE com 91,11%, quando comparado a rivastigmina – fármaco padrão-ouro na inibição da AchE. Além disso, o TPN apresentou baixa citotoxidade em células normas, demonstrando assim segurança em fibroblastos murinos. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o TPN surge como ferramenta terapêutica alternativa para o controle da depressão e suas respectivas comorbidades, embora estudos adicionais sejam necessários para melhor detalhamento do mecanismo de ação deste composto. |
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