dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Grigolo, Tânia Maris |
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dc.contributor.author |
Foppa, Diogo Fiorello |
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dc.date.accessioned |
2019-07-25T11:32:49Z |
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dc.date.available |
2019-07-25T11:32:49Z |
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dc.date.issued |
2018 |
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dc.identifier.other |
358450 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198117 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Florianópolis, 2018. |
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dc.description.abstract |
As Unidades de Acolhimento (UA) são dispositivos de Saúde Mental que compõem a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Desta Rede fazem parte serviços substitutivos às internações psiquiátricas de longo prazo, criados e implantados em decorrência da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da reordenação do modelo de assistência à Saúde Mental no Brasil. A referida Unidade é um serviço residencial de caráter transitório que oferece acolhimento voluntário e cuidados contínuos, por até 6 meses, para pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas e em situação de rua. Demanda esta que vêm recebendo cada vez mais atenção de diferentes setores da sociedade, incluindo a comunidade científica e gestores das políticas públicas. O presente estudo teve como objetivo principal compreender os significados da experiência do acolhimento residencial transitório em uma UA, da perspectiva dos usuários, de uma cidade de grande porte da região sul do Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando-se da etnografia como estratégia metodológica. O procedimento de coleta de dados envolveu a observação participante e técnicas de entrevistas abertas, análise fotográfica e documental. A análise foi feita através da triangulação dos dados obtidos por diferentes meios de observação e registro, e para a apresentação utilizou-se da História Natural da Pesquisa. Os resultados foram apresentados em 3 capítulos: Primeiro, a caracterização do campo enquanto dispositivo de saúde inserido em uma rede, como está organizado e executa as suas ações. No segundo capítulo foi tratado como os usuários vivem e se organizam nas ruas e os desafios e potencialidades desta vivência. No terceiro e último capítulo, a partir do contraste com a experiência de viver nas ruas, foi trabalhado os significados do acolhimento residencial transitório no contexto da UA. Os significados encontrados foram múltiplos, desde a utilização do serviço como uma ferramenta para a transição das ruas para uma casa até o uso do espaço para cuidar de si por alguns meses e seguir seu caminho à deriva. |
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dc.description.abstract |
Abstract : The Reception Units (AU) are mental health resources that make up the Psychosocial Care Network (RAPS) of the Single Health System (SUS). This Network comprises substitutive services for long-term psychiatric hospitalizations, and was created and implemented as a result of the Brazilian Psychiatric Reform and the reorganization of the mental health care model in Brazil. The aforementioned Unit is a housing service of transitional nature that offers voluntary reception and continuous care, for up to 6 months, for people with problems arising from the use of alcohol and other drugs and in a situation of homelessness. This demand has received increasing attention from different sectors of society, including the scientific community and public policy managers. The main objective of this study is to understand the implications of the transitional shelter experience in a UA, from the perspective of users, in a large city in the southern region of Brazil. For that purpose, a qualitative research was carried out using ethnography as the methodological strategy. The data collection procedure involved participant observation and techniques of open interviews and photographic and documentary analysis. The analysis was done through the triangulation of data obtained by different means of observation and recording and, for the presentation, the Natural History of Research was used. The results were presented in 3 chapters: First, the characterization of the field as a health service inserted in a network, how it is organized and how it carries out its actions. In the second chapter, it was evaluated how the users live and organize themselves on the streets as well as the challenges and potentialities of these experiences. In the third and last chapter, from the contrast of the experiences of living on the streets, the implications of the transitional shelter in the context of the UA were analyzed. The results found were multiple, from the use of the service as a tool for the transition from the streets to a home until the use of the space to take care of themselves for a few months and then follow their own way adrift. |
en |
dc.format.extent |
157 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Ciências médicas |
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dc.subject.classification |
Acolhimento |
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dc.subject.classification |
Drogas |
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dc.subject.classification |
Pessoas desabrigadas |
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dc.title |
Lançar as amarras ao cais ou viver à deriva?: a experiência de uma unidade de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas em situação de rua |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado profissional) |
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