dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Mazon, Marcia da Silva |
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dc.contributor.author |
Amorim, Bárbara Michele |
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dc.date.accessioned |
2019-07-25T11:38:31Z |
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dc.date.available |
2019-07-25T11:38:31Z |
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dc.date.issued |
2018 |
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dc.identifier.other |
358335 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198295 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2018. |
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dc.description.abstract |
A ideia de urgência para tratar a obesidade e controlar o Índice de massa corporal - IMC da população aparece como divulgação positiva, propaganda da cirurgia bariátrica e metabólica, sempre vinculada a sua excelência/eficiência, mesmo quando há possibilidade de complicações pós-cirúrgicas. Esta pesquisa pretendeu explorar o quanto a atuação médica e seu discurso nesse espaço abrangente de definições, soluções e interpretações sobre o tema joga um papel fundamental, os quais igualmente disputam nesse espaço o mercado simbólico da obesidade. Entendemos que a obesidade é disputada por diversas categorias profissionais da saúde como uma violência simbólica. Partindo da hipótese de que o cirurgião é mais ou tão importante no momento da produção discurso (veiculação de informações em blogs, sites e Facebook) que antecede a cirurgia quanto no momento da prática no campo, pretendemos compreender como a cirurgia bariátrica é legitimada pelos diversos atores (cirurgiões, endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas e pacientes), como estes discursos circulam pelas mídias sociais e analisar alguns aspectos dos sentidos e riscos negociados entre saúde e doença. Nosso trabalho, com o auxílio dos autores da NSE, se posicionou em oposição a duas frentes: a primeira é a da Nova Economia Institucional e sua pressuposição do ator racional; a segunda é a racionalização da saúde com sua noção de risco. Tanto em uma abordagem como em outra, os indivíduos agiriam apenas de forma racional diante da obesidade e fariam a cirurgia como forma de diminuir os riscos. O que essas análises não questionam é como o risco é criado e se torna um quadro cognitivo legitimado; igualmente não articulam os fatores sociais (como o estigma), históricos e políticos na análise sobre a tomada de decisão frente a cirurgia. De uma forma ou de outra (aceitando ou não a cirurgia como legítima), todos os atores envolvidos sofrem a pressão do campo. Pudemos observar a reprodução dos termos, vantagens e conhecimentos científicos pelo pacientes/clientes nos grupos do Facebook. Constatamos igualmente o uso de imagens para exemplificar e mostrar as transformações do corpo pré e pós-cirurgia (o conhecido antes e depois que tem sua origem nos livros didáticos da área médica e que passaram ao uso público de pessoas candidatas a cirurgia ou recém operadas). Esses usos são manifestações visíveis da imposição simbólica do saber médico. |
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dc.description.abstract |
Abstract : The idea of urgency to treat obesity and control the body mass index (BMI) of the population appears as positive publicity, advertisement of bariatric and metabolic surgery, always linked to its excellence / efficiency, even when there is possibility of post-surgical complications. This research aimed to explore how the medical practice and its discourse in this comprehensive space of definitions, solutions and interpretations on the subject plays a fundamental role, which also compete in this space the symbolic market of obesity. We understand that obesity is disputed by several professional health categories such as symbolic violence. Based on the hypothesis that the surgeon is more or more important at the time of the speech production (posting of information on blogs, sites and Facebook) that precedes the surgery and when the practice in the field, we intend to understand how bariatric surgery is legitimized by the various actors (surgeons, endocrinologists, psychologists, nutritionists and patients), as these discourses circulate in social media and analyze some aspects of the meanings and risks negotiated between health and disease. Our work, with the help of the authors of the NSE, has stood in opposition to two fronts: the first is the New Institutional Economy and its presupposition of the rational actor; the second is the rationalization of health with its notion of risk. In one approach as in another, individuals would act only rationally in the face of obesity and would do the surgery as a way to reduce the risks. What these analyzes do not question is how risk is created and becomes a legitimated cognitive framework; also do not articulate social factors (such as stigma), historical and political factors in the analysis of decision-making in the face of surgery. In one way or another (accepting surgery as legitimate), all the actors involved are under pressure from the field. We were able to observe the reproduction of terms, advantages and scientific knowledge by the patients / clients in the Facebook groups. We also note the use of images to exemplify and show the changes in the pre and post-surgery body the so-called 'before and after' that originates in the textbooks of the medical area and that have passed to the public use of people who are candidates for surgery or recently operated. These uses are visible manifestations of the symbolic imposition of medical knowledge. |
en |
dc.format.extent |
212 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Sociologia |
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dc.subject.classification |
Cirurgia bariátrica |
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dc.subject.classification |
Facebook (Rede social on-line) |
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dc.subject.classification |
Mercado |
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dc.title |
Novo corpo, nova vida: o mercado de cirurgia bariátrica em perspectiva sociológica |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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