Percepção de autocontrole em epilepsia: um estudo transcultural

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Percepção de autocontrole em epilepsia: um estudo transcultural

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Lin, Kátia
dc.contributor.author Moritz, Jorge Luís Wollstein
dc.date.accessioned 2019-07-25T11:46:20Z
dc.date.available 2019-07-25T11:46:20Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.other 355495
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198469
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2018.
dc.description.abstract Objetivo: Locus de Controle Geral (LdCG) é um conceito psicológico usado para medir a extensão na qual o indivíduo percebe-se como resultante de fatores internos (próprios do indivíduo, de suas ações, vontades, forças), ou externos, ou seja, de terceiros, acerca de sua vida. O objetivo deste estudo é analisar a relação entre LdCG e características clínicas, grau de ansiedade, depressão, religiosidade/espiritualidade, e qualidade de vida nos pacientes com epilepsia (PCE). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, multicêntrico, realizado com 186 pacientes com um diagnóstico definitivo de epilepsia recrutados consecutivamente e 189 controles saudáveis, no Brasil e na Lituânia. Dados clínicos e demográficos foram obtidos, e todos os pacientes responderam a escalas internacionalmente validadas: LdCG de Rotter, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), Qualidade de Vida em epilepsia (QOLIE-31) e Escala de Espiritualidade (INSPIRIT-R). Resultados: A média de idade foi de 36,15±13,75 anos, 61,3% foram mulheres, média de idade de início da epilepsia foi 17,27±13,59 anos, e a frequência média de crises, de 8,22±20,00/mês. Não houve diferenças estatisticamente significantes nos traços psicológicos entre PCE e controles saudáveis, exceto em sintomas depressivos (HADS - escore de Depressão; PCE:4,98±4,19 vs. controles:4,11±3,24; p = 0,03). No grupo de PCE, aqueles com aura apresentaram maiores escores de Depressão (5,37±4,09 vs. 3,78±4,31; p = 0,02). Pacientes que puderam reagir à uma crise demonstraram níveis mais elevados de sintomas depressivos (6,01±4,40 vs. 4,14±3,83; p = 0,002), e de ansiedade (8,60±4,87 vs. 6,70±4,05; p = 0,004), com impacto negativo no QOLIE-31 (56,10±17,39 vs. 62,37±16,13; p = 0,01) porém não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos escores de LdCG (p = 0,73) ou INSPIRIT-R (p = 0,71) entre aqueles que conseguem reagir às crises ou não. Conclusão: A comparação entre PCE e controles saudáveis mostrou resultados similares nos aspectos psicológicos, excetuando-se a depressão. A habilidade de perceber e reagir a uma aura está associada à ansiedade e sintomas depressivos em PCE, com nível de qualidade de vida mais baixo. Estes determinantes podem ajudar pesquisadores a implementar estratégias não farmacológicas no intuito de melhorar o autocontrole e a qualidade de vida em epilepsia.
dc.description.abstract Abstract : Objective: General Locus of Control (GLoC) is a psychological concept that may be used to measure the extent to which internal factors, i.e., personal to the individual, his actions, wills, powers; or external, as faith, luck, chance, others, affect patients perception of life events. Such events can be interpreted as a result of both one s own actions and external factors. The aim of this study is to analyze the relationship between GLoC and clinical characteristics, levels of anxiety, depression, religiosity/spirituality, and quality of life of patients with epilepsy (PWE).Methods: A transcultural case-control study was carried out with 186 consecutive patients with a definite diagnosis of epilepsy and 189 healthy controls, in Brazil and Lithuania. Clinical and demographic data were obtained, and all patients answered to internationally validated scales: Rotter's GLoC, Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Quality of Life in Epilepsy (QOLIE-31) and Index of Core Spiritual Experiences-Revised (INSPIRIT-R). Results: Patient´s mean age was 36.15±13.75 years, 61.3% was female, mean age of onset of epilepsy was 17.27±13.59 years and monthly frequency of seizures was 8.22±20.00. There were no statistically significant differences in psychological features between PWE and controls, except in depressive symptoms (HADS-Depression score PWE:4.98±4.19 vs. controls:4.11±3.24; p = 0.03). Within the epilepsy group, patients referring aura had higher scores in HADS-Depression (5.37±4.09 vs. 3.78±4.31; p = 0.02). Patients who could react to a seizure demonstrated higher levels of depressive symptoms (6.01±4.40 vs. 4.14±3.83; p = 0.002), and anxiety (8.60±4.87 vs. 6.70±4.05; p = 0.004), with negative impact on QOLIE-31 (56.1±17.39 vs. 62.37±16.13; p = 0,01) but not statistically significant different scores in GLoC (p = 0.73) or INSPIRIT-R (p = 0.71). Conclusions: Comparing PWE and healthy controls, similar results were found, concerning psychological aspects, except depression. The ability to perceive and react towards an incoming aura is associated to anxiety and more depressive symptoms in PWE, with lower quality of life. These identified determinants may help researchers to design and implement nonpharmacological strategies to improve self-control and quality of life in epilepsy. en
dc.format.extent 102 p.| il., gráfs., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Autodomínio
dc.subject.classification Epilepsia
dc.title Percepção de autocontrole em epilepsia: um estudo transcultural
dc.type Tese (Doutorado)
dc.contributor.advisor-co Wolf, Peter


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