Ditadura Civil-Militar Brasileira em Transição: Políticas de Reparação pela Memória na Esfera das Instituições Culturais

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Ditadura Civil-Militar Brasileira em Transição: Políticas de Reparação pela Memória na Esfera das Instituições Culturais

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Nedel, Leticia Borges
dc.contributor.author de Oliveira, Cecília Brancher
dc.date.accessioned 2019-10-07T12:28:29Z
dc.date.available 2019-10-07T12:28:29Z
dc.date.issued 2019-06-04
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201016
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. pt_BR
dc.description.abstract Nas décadas de 1980 e 1990, o período transicional que teve início com a redemocratização dos países do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) que viviam sob ditaduras civil-militares, fez emergir uma série de disputas sociais em torno ao direito à verdade, memória, justiça e reparação. A segunda fase da justiça de transição, relaciona-se não apenas à reconstrução institucional, mas à reivindicação, em um primeiro momento proveniente das vítimas e familiares dos desaparecidos políticos, da memória da ditadura em sua dimensão de direito, e pelo reconhecimento do Estado pelas violações aos direitos humanos. Já entre 2008 e 2010, a anistia retorna ao debate público com a revisão da Lei de Anistia (1979) pelo STF, que teve influência na elaboração das políticas de memória e verdade implementadas nos anos seguintes, entre elas a instalação da Comissão Nacional da Verdade, em 2011. Dessa forma, a presente monografia tem como objetivo compreender quais foram os limites interpostos à criação de espaços de rememoração da ditadura civilmilitar de 1964 e, consequentemente, à efetivação de políticas públicas de reparação pela memória na esfera das instituições culturais brasileiras. Para tal, foram consultadas fontes bibliográficas e documentais, como relatórios institucionais, notícias jornalísticas, legislações, entre outras. A monografia está dividida em quatro seções. Após a Introdução, a segunda seção tem como objetivo apresentar os principais aspectos teóricos do campo da justiça de transição e dos estudos historiográficos de memória. A terceira, descreve os conceitos acerca da função social, jurídica e histórica dos arquivos, sobretudo dos arquivos da repressão e seu uso após o fim dos regimes ditatoriais. A quarta seção consiste em uma análise acerca do uso e função de espaços de memória para a rememoração da ditadura, em especial o Memorial da Resistência de São Paulo. Nas considerações finais, reafirma-se a hipótese de que, no Brasil, o tratamento dado pelo poder público para a memória da ditadura civil-militar se dá sobretudo pelo enfrentamento jurídico, cuja origem remonta aos anos 1990, a partir das reivindicações dos grupos representantes de familiares das vítimas, e com base nos tratados internacionais que recomendam a reparação material. Por sua vez, a memória histórica como um processo educativo e mais abrangente, não seria trabalhada e englobada em grande parte das políticas públicas, o que explicaria não apenas a debilidade no processo de transição democrática brasileira, mas a escassez de museus e memoriais sobre a ditadura civil-militar em relação às políticas públicas para preservação de documentos de arquivo. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Ditadura civil-militar. Justiça de Transição. Memória. História. Cone Sul. pt_BR
dc.title Ditadura Civil-Militar Brasileira em Transição: Políticas de Reparação pela Memória na Esfera das Instituições Culturais pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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Cecília Brancher de Oliveira.pdf 1.373Mb PDF View/Open

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