Relação do consumo de macronutrientes, níveis plasmáticos de cortisol e sintomas de depressão e ansiedade em indivíduos fisicamente ativos

Abstract

Introdução: A depressão é uma doença crescente em todo o mundo, com mais de 300 milhões de pessoas afetadas. (WHO, 2018). É possível compreender a importância da nutrição e a prática de exercícios físicos quanto a prevenção de doenças ligadas à saúde mental e os sintomas de depressão e ansiedade. Objetivo: Relacionar o consumo de macronutrientes, níveis plasmáticos de cortisol e sintomas de depressão e ansiedade, em indivíduos fisicamente ativos. Método: Estudo transversal, desenvolvido com 15 estudantes fisicamente ativos de graduação e pós- graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os sintomas de depressão e ansiedade foram avaliados através dos questionários BDI, IDATE-T e IDATE-E , o consumo alimentar através do uso de registros alimentares e os níveis plasmáticos de cortisol por ELISA. Resultados: Em relação ao consumo de macronutrientes e a pontuação dos questionários BDI, IDATE-T e IDATE-E, foi encontrado uma correlação entre o consumo de carboidrato com sintomas de depressão, porém não significativa (rho=0.4225; p= 0.1166). Não encontramos correlação entre o consumo de carboidratos com IDATE-T (rho= -0.1620 p= 0.3197) e com IDATE-E (rho= -0.1620 p= 0.5641). Conclusão: Os dados encontrados neste trabalho não demonstram uma influência do perfil de consumo de macronutrientes com os sintomas de ansiedade e/ou depressão em indivíduos fisicamente ativos.