"Doping" mental no meio acadêmico: uma revisão de escopo

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"Doping" mental no meio acadêmico: uma revisão de escopo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Maia, Alcíbia Helena de Azevedo
dc.contributor.author Conceição, Gabriel da
dc.date.accessioned 2019-12-05T11:22:40Z
dc.date.available 2019-12-05T11:22:40Z
dc.date.issued 2019-11-27
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202261
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia. pt_BR
dc.description.abstract A possibilidade do uso de substâncias que “aumentam a inteligência” sempre foi uma das grandes buscas da humanidade. Esse uso, a fim de aprimorar o desempenho cognitivo, é sustentado pela necessidade de aumento dos níveis de atenção, capacidade de memorização e vigília, e vem se tornando cada vez mais recorrente em meio a estudantes universitários, grupo mais suscetível à prática na atualidade. O presente estudo teve como objetivo analisar o contexto de doping mental incluso no meio acadêmico e explorar as substâncias estimulantes mais comumente utilizadas para essa prática. Foi realizada uma revisão de escopo a partir da busca de artigos científicos nas bases de dados Medline (Pubmed), Web of Science e Scopus. Dos 1130 trabalhos encontrados, 22 artigos foram selecionados para a revisão. Como resultados, observou-se que a prática de doping mental no meio acadêmico é de relevância atual pela crescente tendência à prática, sendo ela recentemente inserida no meio científico. Os termos “doping cognitivo”, “aprimoramento cognitivo”, “doping acadêmico” ou mesmo “neurologia cosmética” são apenas alguns dos sinônimos utilizados, de forma geral, para o uso de substâncias de forma não terapêutica a fim de melhorar a cognição. No ambiente universitário, os principais motivos que sustentam o uso por estudantes baseiam-se no estresse, na competição existente no meio acadêmico, insatisfação em relação a própria memória, concentração e atenção, falta de energia e/ou cansaço e, por fim, otimização do tempo. Por isso, os chamados “nootrópicos” representam a classe de substâncias mais comumente utilizadas que incluem os medicamentos como o metilfenidato (MPH), modafinil e piracetam, além da cafeína, comum nesse tipo de ambiente. No entanto, nem todos os estudiosos concordam com o uso desse tipo de substância em contextos éticos, uma vez que há argumentos que defendem que tais neuro-aprimoradores geram um campo desigual entre os estudantes. Nesse panorama geral, é evidente a recente discussão sobre o uso de aprimoradores cognitivos para aumento de desempenho estudantil, com a maioria dos trabalhos publicados nos últimos dois anos e em revistas de relevância, perceptível pelos fatores de impacto dos artigos selecionados. Mais estudos devem ser realizados a fim de elucidar os mecanismos de ação e efeitos adversos a essas substâncias de neuro-reforço utilizadas por estudantes universitários em todo o mundo, bem como seus efeitos de uso a longo prazo, principalmente por estudantes saudáveis. pt_BR
dc.description.abstract The use of “intelligence-enhancing” substances has been one of humanity's great pursuits. This use, to improve cognitive performance, is supported by the need for increased levels of attention, memory, and wakefulness, and is becoming increasingly recurrent among university students, a group more susceptible today. The present study aimed to analyze the context of mental doping included in the academic setting and explore the most commonly used stimulant substances. A scoping review was performed through the research for scientific articles in three databases: Medline (Pubmed), Web of Science, and Scopus. Among 1130 papers found, 22 articles were selected for the review. Results showed that the practice of mental doping in the academic environment is of current relevance due to the growing tendency of use, is it recently inserted in the scientific environment. The terms “cognitive doping”, “cognitive enhancement”, “academic doping”, or even “cosmetic neurology” are just some of the synonyms generally used for non-therapeutic substance use to improve cognition. In the universities, the main reasons that support student use are based on stress, competition in the academic environment, dissatisfaction with their own memory, concentration and attention, lack of energy or tiredness, and finally, optimization of time. Therefore, the so-called “nootropics” represent the most commonly used class of substances that include medicines such as methylphenidate (MPH), modafinil, and piracetam, as well as caffeine, common in universities. However, not all researchers agree about the use of this type of substance in ethical contexts, as there are arguments that such neuroenhancers generate an unequal field among students. In this overview, the recent discussion on the use of cognitive enhancers to increase student performance is evident, with most papers published in the last two years and relevant journals, noticeable by the impact factors of the selected articles. Further studies should be conducted to elucidate the mechanisms of action and adverse effects of these neuro-booster substances used by college students around the world, as well as their long-term use effects, especially when used by healthy students. pt_BR
dc.format.extent 56 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject doping mental pt_BR
dc.subject aprimoradores cognitivos pt_BR
dc.subject universitários pt_BR
dc.subject university students pt_BR
dc.subject mental doping pt_BR
dc.title "Doping" mental no meio acadêmico: uma revisão de escopo pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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