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Objetivos: Investigar relação entre capacidade física e autoimagem em depressivos do Centro de Atenção Psicossocial do Município de Araranguá (CAPS I). Métodos: Estudo descritivo, realizado no CAPS I, com 20 indivíduos com diagnóstico de depressão. Foram utilizadas as escalas Center of Epidemiological Studies-Depression (CES-D 8), Body Shape Questionnaire (BSQ), Questionário de Avaliação da Qualidade de Vida (SF-12), Questionário Internacional de Atividade Física – Versão Curta (IPAQ), Teste do Degrau de três minutos, além de medidas antropométricas, características sociodemográficas, medicamentos e condições gerais de saúde. Resultados: Amostra composta por 17 mulheres e 3 homens. A idade média foi de 45,4±9,9 anos, maioria da raça/cor branca (80%), escolaridade ensino médio completo (35%), casados (60%) e 90% não possuíam trabalho remunerado. A comorbidade mais relatada foi hipertensão arterial sistêmica (50%) e 90% demonstraram sintomas depressivos. Segundo o SF-12, no domínio saúde física o escore foi de 57,3±16,8 e de 42,8±13,4 em saúde mental. A média de respostas no BSQ foi de 103,6±45 pontos, e ausência de distorção (45%) a mais prevalente. Em relação à atividade física, 40% eram insuficientemente ativos. Houve associação significativa entre autoimagem sem distorção/leve distorção e pacientes ativos/irregularmente ativos (χ26,0.05=52,7; P<0,05). Apenas 4 realizaram o teste do degrau, 3 finalizaram com sucesso, 2 com V̇O2max fraco e 1 muito fraco. Conclusão: Observado relação entre autoimagem e níveis de atividade física, porém não foi possível relacionar com capacidade física (V̇O2max). Indivíduos depressivos demandam tratamento com equipe multidisciplinar, buscando restaurar saúde mental e física, bem como, melhorar a qualidade de vida e autoimagem. |
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