Associação da oferta de leite humano, crescimento e desfechos clínicos em recém-nascidos pré-termo internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal.
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Title:
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Associação da oferta de leite humano, crescimento e desfechos clínicos em recém-nascidos pré-termo internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. |
Author:
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Soligo, Paola Carolina Dutra; Krause, Luísa Helena Sille
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Abstract:
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Introdução: Todo recém-nascido com idade gestacional (IG) menor ou igual a 36 semanas e 6 dias é
classificado como recém-nascido pré-termo (RNPT). A oferta de leite materno ordenhado (LMO) ou de
leite humano pasteurizado (LHP) é recomendada e preconizada dentro do ambiente das unidades de
terapia intensiva neonatal (UTIN), por sua melhor digestibilidade e por apresentar uma maior
biodisponibilidade de nutrientes. O colostro materno é rico em fatores de crescimento, citocinas
anti-inflamatórias, imunoglobulinas A, lactoferrina, oligossacarídeos e antioxidantes. A administração
orofaríngea de colostro em RNPT, também conhecida como colostroterapia, mostra melhoras na
maturação do trato gastrointestinal, reduzindo complicações relacionadas à nutrição enteral. Objetivos:
Analisar a associação da oferta de LMO ou LHP e da colostroterapia em RNPT, internados em uma
UTIN, com o tempo crescimento e os desfechos clínicos destes. Métodos: Estudo observacional
prospectivo com RNPT internados em uma UTIN. Foram coletados dados antropométricos de
nascimento e de alta; IG no nascimento e na alta; tipo de terapia nutricional enteral utilizada (LMO,
LHP ou fórmula infantil), bem como o tempo de sua administração; oferta de colostroterapia no início
da internação e o tempo de utilização desta; o tempo de internação na UTIN e na unidade de cuidados
intermediários canguru; se houve o desenvolvimento de infecção nosocomial e enterocolite
necrotizante; o tempo de utilização de oxigenoterapia ou de ventilação mecânica e o número de óbitos.
Resultados: No período entre abril de 2018 e fevereiro de 2019 foram incluídos 47 RNPT. Destes, 23%
(n=11) receberam colostroterapia em seus primeiros dias de vida; 53,19% (n=25) receberam LMO/LHP
todos os dias ao longo de sua internação. Obteve-se melhora significativa no desenvolvimento do
perímetro cefálico para idade gestacional dos RNPT que receberam LMO/LHP (p=0,02) . A
colostroterapia não esteve associada com melhores desfechos clínicos ou crescimento dos RNPT neste
estudo. Conclusão: A colostroterapia não esteve associada a resultados significativos no estudo, possivelmente em virtude do tamanho amostral reduzido. A oferta diária de LMO/LHP aos RNPT
internados na UTIN esteve associada com o crescimento, avaliado pelo PC/IG dos mesmos. O presente
estudo foi realizado em |
Description:
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TCC(graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Nutrição. |
URI:
|
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202889
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Date:
|
2019-11-27 |
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