Relações entre o capital financeiro e a indústria de transformação brasileira de 1996 a 2015

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Relações entre o capital financeiro e a indústria de transformação brasileira de 1996 a 2015

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Mattei, Lauro Francisco
dc.contributor.author Lima, Josué Jonas de
dc.date.accessioned 2020-03-31T14:43:04Z
dc.date.available 2020-03-31T14:43:04Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.other 359735
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/206071
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2018.
dc.description.abstract A influência do capital financeiro sobre as organizações dos setores produtivos há tempo tem sido tema de debate teórico. A partir do final dos anos 1980 este debate ganha nova roupagem pelo tema da financeirização, em um cenário global de liberalização comercial e financeira e reestruturação produtiva. No Brasil, estas questões passam a fazer parte da agenda de reformas econômicas a partir de meados dos anos 1980 e principalmente após a implantação do Plano Real (1994). Visando inserir este debate empiricamente para a economia brasileira, o trabalho analisa as principais relações entre o capital financeiro e o setor da indústria de transformação brasileira entre os anos de 1996 a 2015, em especial no que tange o grau de influência do primeiro sobre o segundo. Primeiramente, faz-se um panorama da evolução recente destes setores. Para o setor financeiro, verifica-se uma consolidação e concentração no período analisado, após passar por uma reestruturação nos anos 1990. Já para o setor da indústria de transformação, verifica-se que o mesmo cresceu aquém da economia como um todo no período analisado, além de ter reduzido o seu grau de intensidade tecnológica. Para análise da inserção do capital financeiro sobre a indústria de transformação brasileira, o trabalho analisa dados de 35 empresas deste ramo listadas no índice industrial da Bolsa de Valores de São Paulo, durante 80 trimestres (1996 a 2015) e a partir de dois fatores: a sua composição acionária e a sua estrutura de capital. Verificamos que a maioria dessas organizações possuem participação de instituições integrantes do Sistema Financeiro em média de 18% do capital das empresas em análise, em 2015. Com relação a estrutura de capital, verifica-se uma variação média de 36,3% de presença de capital de terceiros no primeiro trimestre de 1996, até uma máxima de 69,5% no segundo trimestre de 2003. Como forma de avaliar o impacto de alterações em variáveis macroeconômicas sobre estes indicadores, são calculadas as correlações desta estrutura de capital das empresas selecionadas com um coeficiente de penetração das importações da indústria de transformação, a taxa de câmbio nominal média, a taxa SELIC over acumulada e um índice de termos de troca. Verificou-se que os três primeiros apresentaram correlação positiva com o endividamento destas empresas, enquanto o último fator apresentou correlação negativa no período analisado.
dc.description.abstract Abstract : The influence of financial capital on productive sector organizations has long been the subject of theoretical debate. From the end of the 1980s, this debate gains new coverage with the topic of financialization, in a global scenario of commercial and financial liberalization and productive restructuring. In Brazil, these issues became part of the economic reform agenda beginning in the mid-1980s, especially after the implementation of the Real Plan (1994). Aiming to insert this debate empirically into the Brazilian economy, the paper seeks to analyze the main relationships between financial capital and the Brazilian manufacturing industry between 1996 and 2015, especially about the degree of influence of the former on the second. Firstly, an overview of the recent evolution of these sectors is made. For the financial sector, there was a consolidation and concentration in the analyzed period, after undergoing a restructuring in the 1990s. For the manufacturing industry, it was found that it grew below the economy in the analyzed period, in addition to reducing its degree of technological intensity. To analyze the insertion of financial capital into the Brazilian manufacturing industry, the work analyzes data from 35 companies of this branch listed in the industrial index of the São Paulo Stock Exchange in 80 quarters (1996 to 2015) and from two factors: the shareholding composition and the capital structure. We verified that most of these organizations have a participation of institutions belonging of the Financial System on average 18% of the capital from the companies under analysis, in 2015. In relation to the capital structure, there is an average change of 36.3% in the presence in the first quarter of 1996 to a maximum of 69.5% in the second quarter of 2003. As a way of assessing the impact of changes in macroeconomic variables on these indicators, is calculated the correlations of this capital structure with a penetration coefficient of imports from the manufacturing industry, the average nominal exchange rate, the cumulative SELIC over rate and a terms of trade index. It is verified that the first three presented a positive correlation with the indebtedness of these companies, whereas the last factor presented negative correlation in the analyzed period. en
dc.format.extent 105 p.| il., gráfs., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Administração
dc.subject.classification Indústria de transformação
dc.subject.classification Capital (Economia)
dc.subject.classification Reforma monetária
dc.title Relações entre o capital financeiro e a indústria de transformação brasileira de 1996 a 2015
dc.type Dissertação (Mestrado)


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