Heidegger e a origem da filosofia da arte a partir da metafísica

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Heidegger e a origem da filosofia da arte a partir da metafísica

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Drucker, Cláudia Pellegrini
dc.contributor.author Plebani, Anderson Kaue
dc.date.accessioned 2020-03-31T15:00:27Z
dc.date.available 2020-03-31T15:00:27Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.other 357829
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/206213
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018.
dc.description.abstract A dimensão do originário é imprescindível na tese heideggeriana sobre a arte. Para o autor, o originário significa, grosso modo, a dimensão que resguarda a abertura de toda e qualquer compreensão humana sobre os entes. Na tradição ocidental, esta dimensão teria sido encoberta pelo pensamento filosófico. Este encobrimento se dá desde o início da filosofia, quando se opta por uma estrutura metafísica de pensamento sobre o ser. Dentro desta estrutura, também a arte é pensada e, por consequência, sua relação com a dimensão originária não é tematizada. Heidegger argumenta que os gregos da Antiguidade tiveram um momento de legítima experiência do originário quando se relacionavam com sua obra de arte. Contudo, ao passo em que o pensamento grego se ocupou da arte, o âmbito originário se retraiu para qualquer reflexão dado a influência dos pressupostos metafísicos. Esta dissertação opera, por ser assim, na tensão entre um pensamento que visa expor a relação da arte com este âmbito originário da verdade e o pensamento que, ao contrário, ao se ocupar da arte através de um suporte metafísico, contribui para seu encobrimento. Nosso recorte consiste no momento em que o pensamento sobre a arte nesta tradição é inaugurado, i.e., a Antiguidade, justamente porque este momento contém os dois polos desta tensão.
dc.description.abstract Abstract : The originary dimension is indispensable to Heidegger s thesis on art. To the author, originary means roughly the dimension that safeguards the disclosure of all human understanding of beings. In the western tradition this dimension would have been concealed by philosophical thought. This concealing has been in place since the beginning of philosophy, when a metaphysical structure of thinking on being was chosen. Within this structure, art is also considered and, consequently, its relation with the originary is not thematized. Heidegger argued that the greeks of Antiquity had a moment of legitimate experience of the originary when it came to their relation to their art work. Nevertheless, whereas greek thinking engaged itself with art, the territory of the originary retracted to any reflection given the influence of metaphysical postulates. This dissertation operates, therefore, in the tension between a thinking that aims to disclose the relation of art with this originary ambit of the truth and the thinking that, contrarily, engaging art through a metaphysical background, contributes to its concealing. Our time clipping consists of the moment in which the thinking on art in this tradition is inaugurated, i.e., the Antiquity, precisely because this moment contains the two poles of this tension. en
dc.format.extent 106 p.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Filosofia
dc.subject.classification Arte
dc.subject.classification Metafísica
dc.title Heidegger e a origem da filosofia da arte a partir da metafísica
dc.type Dissertação (Mestrado)


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