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Exossomos consistem em pequenas vesículas membranosas, com diâmetro variando entre 50 e 150nm, sintetizadas pelas células tanto em condições fisiológicas como patológicas, e secretadas através do processo de exocitose. Recentemente, essas vesículas têm sido amplamente estudadas como veículos de comunicação intercelular através da transferência de pequenas moléculas, tais como proteínas, lipídeos, microRNAs, entre outras. Este projeto tinha como objetivo isolar e caracterizar exossomos derivados da linhagem celular K562 de Leucemia Mieloide Crônica, uma neoplasia maligna que se caracteriza pela proliferação desordenada de células mielóides sanguíneas, além de avaliar os efeitos sobre a linhagem celular HUVEC, de endotélio vascular, no que se refere a citotoxicidade, migração e invasão celular, além da formação de estruturas tubulares. O isolamento foi realizado através de centrifugações seriadas do meio de cultura celular, e a caracterização morfológica dos exossomos consistiu na avaliação do formato, por meio do microscópio eletrônico de transmissão, e do diâmetro das vesículas, por meio da técnica do espalhamento dinâmico da luz. Para a avaliação da citotoxicidade frente às células da linhagem HUVEC, os exossomos foram co-incubados com estas células por 24 horas, e a atividade citotóxica foi determinada com auxílio de um fluorímetro, pelo método Alamar Blue. Entre os resultados obtidos, mostra-se que os exossomos foram isolados e características morfológicas foram caracterizadas. Além disso, foi possível concluir que os exossomos isolados não são citotóxicos às células da linhagem HUVEC. Os ensaios de migração, invasão e formação de estruturas tubulares foram interrompidos em função da quarentena, no entanto serão programados para serem realizados assim que for possível. |
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