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Cultura de inverno, autógama e diploide (2n = 2x = 30 cromossomos) pertencente à família Linaceae, a linhaça (Linum usitatissimum L.) é uma planta que apresenta duplo propósito. No Brasil, a cultura foi introduzida no século XVII e era produzida em larga escala, com o uso de cultivares canadenses, argentinas e brasileiras, até a quebra na produção, causada pela entrada de derivados de petróleo na indústria têxtil e de tintas. Com a perda de material genético, o maior apelo pela alimentação saudável, e por ser uma alternativa para diversificação de culturas no inverno, a agricultura vem demandando o desenvolvimento de genótipos superiores. À vista disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do método de seleção de linhas puras em linhaça dourada. Para tanto, um teste com 39 linhagens, além da testemunha, composta pela população original (proveniente de uma lavoura comercial em Zortéa/SC), foi montado em Curitibanos/SC, em delineamento de blocos casualizados, com três repetições. O desempenho das linhagens foi avaliado com base em caracteres relativos ao ciclo, em caracteres morfológicos e para os componentes de produção de sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância, pelo teste F (p<0,05) e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Os coeficientes de herdabilidade foram estimados. As linhagens apresentaram variabilidade para as características de estande inicial, dias para início do florescimento, dias para 50% do florescimento, altura de planta, comprimento técnico, comprimento produtivo, diâmetro da ramificação principal e secundária, sendo estas significativas. A herdabilidade destes caracteres foram mais elevados em comparação aos outros, variando de 0,31 a 0,91. A partir destes resultados é possível confirmar a presença de variabilidade genética nas progênies avaliadas. |
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