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O alvo deste estudo foi analisar e comparar as alterações de pH dos cimentos biocerâmicos, hidróxido de cálcio e medicação intra-canal biocerâmica ao longo do tempo e o reforço radicular promovido por eles, em raízes com reabsorções radiculares externa simuladas. Cinquenta e dois incisivos inferiores unirradiculares foram preparados biomecanicamente e, seguidamente, foram realizadas cavidades a 5mm do ápice. Os dentes foram preenchidos com diferentes materiais e, também, empregou-se hidróxido de cálcio e solução salina, como controle positivo e negativo, respectivamente. Após o preenchimento, os dentes foram selados no extremo cervical e apical, além disso, utilizou-se na superfície radicular, exceto na cavidade simulada, uma camada de verniz. Logo depois, os dentes foram imersos em um frasco com água destilada (20mL) e realizaram-se as medidas de pH após 3 horas, 24 horas, 1 semana, 2 semanas, 3 semanas e 4 semanas do preenchimento. Essa análise foi executada a partir de um eletrodo submerso no frasco com água destilada - renovando a mesma a cada medida. Os dados foram registrados e, posteriormente, analisados por um teste estatístico. O teste de resistência a fratura não foi realizado, devido a paralisação das atividades presencias da UFSC pela COVID-19. Durante todo o período de análise do pH foi obtida diferença estatística entres os grupos experimentais e controle, dessa forma a hipótese nula do trabalho foi rejeitada. Contudo, os valores de pH próximos da neutralidade atingidos pelos grupos demonstram resultados irrelevantes clinicamente. Dessa maneira, a alcalinidade desejada para a mudança de conduta terapêutica nos casos de reabsorções radiculares externa não foi alcançada, fazendo-se necessária a correção do erro metodológico na medida de pH, bem como, a realização do teste de resistência à fratura após a normalidade no funcionamento da instituição. |
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