"Tecnologia e capacitação de pessoal no cultivo de peixes ornamentais marinhos nativos" dentro do projeto em rede Sustentabilidade e inovação de espécies marinhas nativas - Uso de copépodes cultivados na larvicultura de espécies de peixes ornamentais marinhos com risco alto de extinção: Cavalo Marinho e Gramma Brasileiro
"Tecnologia e capacitação de pessoal no cultivo de peixes ornamentais marinhos nativos" dentro do projeto em rede Sustentabilidade e inovação de espécies marinhas nativas - Uso de copépodes cultivados na larvicultura de espécies de peixes ornamentais marinhos com risco alto de extinção: Cavalo Marinho e Gramma Brasileiro
"Tecnologia e capacitação de pessoal no cultivo de peixes ornamentais marinhos nativos" dentro do projeto em rede Sustentabilidade e inovação de espécies marinhas nativas - Uso de copépodes cultivados na larvicultura de espécies de peixes ornamentais marinhos com risco alto de extinção: Cavalo Marinho e Gramma Brasileiro
Author:
Mariano, Alexandre Rodrigues
Abstract:
A captura de espécies selvagens para comercialização é uma pratica comum no mercado de peixes ornamentais marinhos, no entanto, a dificuldade em determinar capacidade de explotação dos recursos pesqueiros sem extrapolar os limites de sustentabilidade é um fato que pode levar muitas espécies a serem consideradas ameaçadas de extinção ou vulneráveis. A criação de peixes ornamentais marinhos em cativeiro pode ser uma importante ferramenta que contribua para aliviar a pressão de coleta no ambiente natural. O desenvolvimento de protocolos para o cultivo de espécies como Gramma brasiliensis e Hippocampus reidi é relevante para que a atividade se torne possível e economicamente viável. Neste trabalho foram feitos dois experimentos: O experimento 1 envolve observação do comportamento reprodutivo do peixe recifal G. brasiliensis, do qual foi descrito comportamento de cortejo dos machos e comparado com a literatura disponível para G. brasiliensis e Gramma loreto em ambiente natural. Com base nos resultados, concluiu-se que o comportamento de corte de G. brasiliensis em cativeiro é semelhante ao verificado para G. loreto no habitat natural: chamado da fêmea com movimento natatório ‘U-turn com o corpo tremendo’. O experimento 2 foi realizado em fevereiro de 2020, durante 15 dias, a larvicultura de cavalo marinho H. reidi, usando 24 unidades experimentais com capacidade de 3 litros de água cada, em uma densidade de 20 pós-larvas por litro; foram avaliados 4 tratamentos de alimentação. T1) rotíferos Brachionus sp (10 /mL) enriquecidos com Chaetoceros muelleri e Isochrysis galbana;T2) rotíferos (5 /ml) enriquecidos com C. muelleri e I. galbana + copépodes Parvocalanus crassirostris (2 /ml) enriquecidos com C. muelleri e I. galbana; T3) rotíferos (10 /ml) enriquecidos com Nannochloropsis oculata no 1ºe 2º dia de alimentação dos cavalos-marinhos, seguido por rotíferos enriquecidos com C. muelleri e I. galbana; T4) rotíferos (5 /ml) e copépodes P. crassirostris (2 /ml), ambos enriquecidos com N. oculata no 1º e 2º dia de alimentação dos cavalos-marinhos, seguido por ambos alimentos vivos enriquecidos com C. muelleri e I. galbana. Foram avaliados os parâmetros de sobrevivência e comprimento. Os resultados demonstraram que o uso de copépodes permite melhor desempenho nestes parâmetros nas pós-larvas.
Description:
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Ciências Agrárias.