A interação das universidades e empresas startups na visão dos seus empreendedores sob a luz da teoria institucional

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A interação das universidades e empresas startups na visão dos seus empreendedores sob a luz da teoria institucional

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Title: A interação das universidades e empresas startups na visão dos seus empreendedores sob a luz da teoria institucional
Author: Gomes Filho, Walter Vicente
Abstract: Esta tese estudou o Sistema Regional de Inovação da Grande Florianópolis, mais precisamente a visão dos empresários de Startups sobre a interação entre as Universidades e suas Empresas Startups em uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. O entendimento do presente pode ajudar a moldar o futuro e portanto o estudo se justifica pela necessidade de se conhecer as perspectivas das Startups sobre as interações U-ES como mecanismo de suscitar discussões para a sua evolução institucional. Partiu-se do entendimento do caráter diferenciado que existe no SRI em questão, a ponto de ser chamado por muitos do \"vale do silício brasileiro\", para pormenorizar especificamente as interações U-ES. O recorte em torno das empresas Startups evidencia que estas são empresas diferentes daquelas que já estão no mercado há mais tempo ou detém maior porte, possuindo portanto características únicas do momento em que vivem, pois são pequenas, com pouco pessoal, pouco dinheiro, quase nenhuma estrutura, mas apesar das adversidades com muita vontade e empenho em entrar no mercado e fazer sua inovação \"decolar\". Os instintos, os valores e os hábitos individuais dos sócios são materializados no sonho de empreender e progredir economicamente e mesmo em um ambiente econômico que sempre envolve disputas, antagonismos, conflitos e incertezas desenvolvem interações harmoniosas de cooperação, ajuda mútua e troca de interesses. As instituições ajudam a conformar os indivíduos e suas iniciativas, e são reflexo do coletivo sobre o individual, como maneira de regrar as condutas em sociedade e vão sendo criadas, adaptadas ou copiadas em movimentos de evolução natural, onde novas instituições surgem em substituições às anteriores como fruto de inovação, mudança, transformação e a própria evolução econômica. Metodologicamente foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 10 empresas Startups, em amostragem não-probabilística por acessibilidade, juntamente com a observação participante do pesquisador, buscando trazer os elementos institucionais necessários ao entendimento e ao alcance dos objetivos propostos. Os resultados alcançados demonstraram o path dependence em trajetórias de construção e evolução do SRI. As instituições ainda não são claras para as Startups, fruto de sua imaturidade empresarial, que enxergam em sua maioria apenas as organizações das quais dependem diretamente, ou por elas tiveram contato. Predominam interações cooperativas e colaborativas, muito embora em sua maioria não estejam institucionalizadas formalmente e portanto, se restringindo ao network e relacionamentos pessoais dos sócios das Startups, muito mais informais. Não existe a preocupação por parte das Startups em patentear suas inovações, o que vem na contra-mão do apoio institucional dado pelas Universidades, muito embora várias delas pensam que pode ser importante em um segundo momento como para de sua evolução. O fomento financeiro e institucional é vital para as Startups e unanimemente todas afirmaram que sem ele, suas inovações não passariam apenas de ideias. Quanto às características institucionais isomórficas, foi evidenciado que ele não passa de atendimento aos requisitos legais e ao cumprimento às regras dos editais de fomento e a utilização de modelos de business plan já conhecidos e descritos na literatura.Abstract : This thesis studied of the Regional Innovation System of Greater Florianópolis, more precisely on the vision of Startups entrepreneurs about the interaction between the Universities and their Startups Companies in a qualitative study of the case study type. Understanding the present can help shape the future and therefore the study is justified by the need to know the Startups perspectives on U-ES interactions as a mechanism to raise discussions for their institutional evolution. It started from the understanding of the differentiated character that exists in the SRI in question, to the point of being called by many of the \"Brazilian Silicon Valley\", to specifically detail the U-ES interactions. The cut around Startups companies shows that these companies are different from those that are already in the market the longer or has larger size, having therefore unique characteristics of the moment in which they live, since they are small, with little personnel, little money, almost none structure, but despite the adversities with great will and commitment to enter the market and make its innovation \"cath up\". The partners' individual instincts, values and habits are embodied in the dream of undertaking and advancing economically, and even in an economic environment that always involves disputes, antagonisms, conflicts and uncertainties, develop harmonious interactions of cooperation, mutual aid and the exchange of interests. Institutions help shape individuals and their initiatives and reflect the collective on the individual as a way to regulate behavior in society and are created, adapted or copied in movements of natural evolution, where new institutions appear in substitutions to the previous ones as a result of innovation, change, transformation and economic evolution itself. Methodologically, semi-structured interviews were conducted with 10 Startups companies, in non-probabilistic sampling for accessibility, together with participant observation of the researcher, seeking to bring the institutional elements necessary for understanding and achieving the proposed objectives. The results demonstrated the path dependence in SRI construction and evolution trajectories. The institutions are not yet clear to Startups, the result of their entrepreneurial immaturity, which they see in the majority only the organizations of which they depend directly, or by them had contact. Cooperative and collaborative interactions predominate, although most of them are not formally institutionalized and therefore restricted to the network and personal relationships of the much more informal Startups members. There is no concern on the part of the Startups in patenting their innovations, which is in contradiction with the institutional support given by the Universities, although several of them think that it may be important in a second moment as for its evolution. Financial and institutional support is vital to Startups and unanimously all have stated that without it, their innovations would not be just ideas. Regarding the isomorphic institutional characteristics, it was evidenced that it is no more than compliance with the legal requirements and compliance with the rules of the bidding documents and the use of business plan models already known and described in the literature.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2018.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210551
Date: 2018


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