Hegemonia, poder e regulação: os condicionamentos da finança estadunidense sobre a regulação do sistema bancário internacional (1974-2008)

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Hegemonia, poder e regulação: os condicionamentos da finança estadunidense sobre a regulação do sistema bancário internacional (1974-2008)

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Title: Hegemonia, poder e regulação: os condicionamentos da finança estadunidense sobre a regulação do sistema bancário internacional (1974-2008)
Author: Figueiredo, Gabriel Basso de
Abstract: Inserindo-se no campo de estudos da Economia Política Internacional, a presente pesquisa trata das relações de poder que envolveram o processo de regulação do sistema bancário internacional sob a hegemonia da finança norte-americana entre os anos de 1974 e 2008. Partindo do pressuposto de que o processo de regulação é essencialmente informado por relações de poder e de que seus outputs tem o condão de redefinir as configurações de custos e benefícios num determinado sistema de interações, afetando diretamente o grau de autonomia e a distribuição de poder e riqueza entre as partes envolvidas, no curso da presente pesquisa testa-se a hipótese de que a constituição do regime regulatório inaugurado sob os auspícios do Comitê da Basiléia não resultou em soluções ótimas desenvolvidas segundo uma racionalidade fundamentalmente técnica e promovidas mediante a cooperação financeira internacional com a finalidade de mitigar externalidades negativas e proporcionar ganhos mútuos. Mas sim de relações concretas de poder informadas por condições históricas específicas, no caso, determinadas pela ascensão hegemônica da alta finança estadunidense, que tenderam a produzir soluções subótimas, definidas segundo interesses vinculados a conservação da posição privilegiada dos Estados Unidos na hierarquia do sistema de Estados e promovidas a partir da associação entre o poder mobilizado por essa fração de classe dirigente e o aparelho de Estado norte-americano.Abstract: Inserting in the field of the International Political Economy, this research deals with the relations of power that involved the process of regulation on the international banking system under the hegemony of the American finance between the years of 1974 and 2008. Starting from the presupposition of that the regulation process is essentially informed by power relations and that its outputs have the power to redefine the cost and benefit settings in a particular system of interactions, directly affecting the degree of autonomy and the distribution of power and wealth between the parties, the present research tests the hypothesis that the constitution of the regulatory regime inaugurated under the auspices of the Basel Committee did not result in optimal solutions developed in a fundamentally technical rationality promoted through international financial cooperation with the aim of mitigating negative externalities and provide mutual gains. But rather on concrete relations of power informed by specific historical conditions, in this case determined by the hegemonic rise of high American finance, which tended to produce suboptimal solutions, defined according to interests linked to the preservation of the privileged position of the United States in the hierarchy of the state system and promoted from the power
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2019
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211578
Date: 2019


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