dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Franciotti, Marco Antonio |
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dc.contributor.author |
Andrade, Patricia Kemerich de |
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dc.date.accessioned |
2020-08-20T06:00:17Z |
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dc.date.available |
2020-08-20T06:00:17Z |
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dc.date.issued |
2019 |
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dc.identifier.other |
368966 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211684 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2019. |
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dc.description.abstract |
O objetivo geral deste trabalho é analisar e discutir o argumento kantiano da prova da legitimidade dos conceitos puros do entendimento ? a ?dedução transcendental das categorias? - conforme esta é apresentada na segunda edição da ?Crítica da razão pura?. Nosso ponto de partida é que a dedução visa solucionar o problema posto por Hume para a metafísica, no que diz respeito à possibilidade do conhecimento a priori. Hume sustenta que o conhecimento possível para nós é unicamente aquele que tem por base a experiência. Para Kant, o resultado do experimento filosófico de Hume inviabiliza a metafísica ao sugerir que um conhecimento a priori não é possível, já que esta é constituída por conceitos que não provêm da experiência. Ademais, segundo Kant, o empirismo de Hume acaba por inviabilizar a própria noção de conhecimento objetivo. Em função disso, Kant toma para si a tarefa de solucionar o problema posto por Hume visando mostrar na dedução transcendental das categorias que os conceitos a priori não são apenas possíveis, são também necessários, pois estão na base da constituição da nossa experiência dos objetos. Assim, enfatizamos que o problema metafísico que nos cabe discutir neste trabalho se limita à questão da validade dos conceitos puros do entendimento ou categorias, tratado por Kant no capítulo da ?Analítica transcendental?. Para realizar esta tarefa dividiremos nossa análise da ?dedução? em quatro capítulos. No primeiro, pretendemos mostrar como o argumento da dedução se vincula ao contexto da fundamentação da metafísica. No segundo capítulo, apresentamos as diretrizes interpretativas que nos orientarão neste trabalho. Essas diretrizes, em parte, são resultado do trabalho de intérpretes de Kant, tais como Dieter Henrich e Henry Allison e, em parte, resultado de nosso trabalho de revisão e interpretação da dedução. No terceiro e quarto capítulo, trataremos da primeira e da segunda parte do argumento da dedução, respectivamente, em busca dos passos da prova da ?necessidade? das categorias. |
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dc.description.abstract |
Abstract: purpose of this research is to analyze and discuss the Kantian proof of the legitimacy of the pure concepts of the understanding - the so called ?transcendental deduction of the categories? - as it is presented in the second edition of the Critique of Pure Reason. The starting point here is the acknowledgment that such a proof aims at solving the metaphysical problem pointed out by Hume with respect to the possibility of a priori knowledge. Hume argues that the only knowledge that we can have is the one based on experience. According to Kant, such a standpoint compromises metaphysical knowledge, in the sense that it makes a priori knowledge impossible. Furthermore, Hume?s empiricism makes objective knowledge unfeasible. Thus, Kant is intent on solving the problem arisen from Hume?s philosophy by showing that the a priori concepts of the understanding are not only possible but necessary, since they lay the foundation of our experience of objects. We emphasize that our primary focus lies in the metaphysical problem concerning the validity of the pure concepts of the understanding or categories, as argued for by Kant in the ?Transcendental Analytics?. Bearing this in mind, in the first chapter, we strive to show how the argument of the Deduction has to be understood within the context of the foundation of metaphysics. In the second chapter, we present the main interpretive guidelines of our research. In the third and fourth chapters, we deal, respectively, with the first and second part of the argument of the Deduction so as to clarify the proof structure of the whole argument. |
en |
dc.format.extent |
123 p. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Metafísica |
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dc.subject.classification |
Transcendencia (Filosofia) |
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dc.subject.classification |
Razão |
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dc.title |
Dedução transcendental: a solução de Kant para o problema da metafísica na ?Crítica da Razão Pura? |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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