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A própolis é uma mistura, coletada de colmeias, composta por resinas, ceras, óleos essenciais, pólen e outros detritos, possuindo compostos fenólicos e flavonoides, conhecidos por suas propriedades anti-inflamatória, antioxidante e antimicrobiana. Devido à sua apolaridade e flavor amargo, o nanoencapsulamento em amido surge como alternativa para viabilizar a aplicação da própolis em alimentos.
A metodologia consiste na gelatinização do amido em água por aquecimento e agitação, seguido por gotejamento de extratos etanólicos de própolis de diferentes concentrações. O produto é então separado por centrifugação, liofilizado, e macerado, obtendo um pó como produto final, que passa por diferentes testes a fim de medir seus compostos funcionais e obter características de interesse para aplicação em alimentos.
Alguns resultados saíram de acordo com as expectativas e foram compatíveis com trabalhos similares, contudo, parte dos resultados se mostraram controversos ou muito diferentes do esperado. Diversas pesquisas em trabalhos similares foram realizadas buscando respostas para tais resultados, algumas justificavas foram encontradas, enquanto outras permaneceram sem resposta.
Partindo de alguns testes, é possível concluir que há uma provável relação diretamente proporcional entre a concentração etanólica do extrato utilizado e a eficiência do encapsulamento. Infelizmente devido à pandemia de COVID-19, uma parcela considerável do trabalho não pode ser concluída ou sequer iniciada. Inicialmente, seriam produzidas nanopartículas com amidos de batata e mandioca, porém, a produção das nanopartículas de mandioca foi interrompida, portanto não foi realizado nenhum teste para as mesmas. Quanto às nanopartículas de amido de batata, as medições de compostos fenólicos e flavonoides, e os testes de solubilidade, intumescimento e eficiência do encapsulamento não foram concluídos ou apresentaram resultados inconclusivos e não puderam ser refeitos. |
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