A fundamentação filosófica do direito humano de viver num ambiente não poluído
Author:
Yamamoto, Tales
Abstract:
O presente trabalho objetiva compreender a relação do ser humano com a natureza, tal como averiguar possíveis obrigações ambientais dos seres humanos para com outros seres humanos. Nesse sentido, a primeira análise figura-se como a compreensão da mudança climática como uma questão moral não-paradigmática. Explica-se tal elemento em concatenação a três fatores: i) tempestade global; ii) tempestade intergeracional e iii) corrupção moral. Ademais, buscou-se apreender princípios morais balizadores para a justiça ambiental. Com esta finalidade, dividiu-se as obrigações dos agentes morais em dois grupos. O primeiro grupo é o de obrigações de primeira odem, as quais se referem à mitigação e à adaptação, levando em conta fatores históricos e a capacidade de pagamento. O segundo grupo figura-se como tendo responsabilidades relativas à execução, ao incetivo e à capacitação. Neste, diveros atores entram no campo moral: jornalistas, professores, artistas e, contemporaneamente, influenciadores digitais. A conclusão do trabalho foi de que o antropocentrismo possui problemas teóricos e práticos. Aqueles são relativos à justificativa do valor da natureza, enquanto estes são observados através da injustiça ambiental. Por fim, o coronavírus não teve impactos significativos no andamento da pesquisa, visto que se trata de uma trabalho de caráter bibliográfico e filosófico.
Description:
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas.