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O desenvolvimento do câncer de mama está associado, entre outros fatores, ao aumento do estresse oxidativo no organismo, que é resultante do desequilíbrio entre a geração de espécies reativas de oxigênio e defesas antioxidantes. Os antioxidantes presentes no organismo podem ser enzimáticos, nos quais podemos destacar as enzimas Glutationa S-tranferases (GST), e não enzimáticos, que referem-se à algumas vitaminas, minerais, carotenóides, polifenois, entre outros, que são provenientes da dieta. Os polimorfismos da GST (GSTM1, GSTT1 e GSTP1) causam redução ou perda de atividade enzimática, ou seja, não permitem a remoção eficiente de espécies reativas de oxigênio, que podem aumentar a suscetibilidade a diversos tipos de câncer. O sistema de defesa antioxidante endógeno é incompleto sem a contribuição dos antioxidantes exógenos, e por essa razão, em diversos estudos foram desenvolvidas bases de dados sobre os componentes antioxidantes dos alimentos, as quais foram utilizadas para a determinação da Capacidade Antioxidante da dieta. Considerando a importância dessas influências negativas no desenvolvimento do câncer de mama, o projeto em questão busca avaliar o efeito da Capacidade Antioxidante e Qualidade da Dieta, e dos polimorfismos genéticos das enzimas GSTs sobre biomarcadores de estresse oxidativo em mulheres com câncer de mama. O projeto engloba duas fases. A Fase 1 ocorreu no período entre 2006 e 2011, em que foi desenvolvida uma base de dados contendo informações sociodemográficas, clínicas, antropométricas e de consumo alimentar, além dos valores bioquímicos de marcadores do estresse oxidativo das mulheres enquadradas na pesquisa. A “Fase 2”do projeto, a qual está em andamento, consiste no cálculo CAd e a pesquisa de polimorfismos genéticos das enzimas glutationa S-transferase nestas mesmas mulheres. Parte da execução da “Fase 2” deste projeto contou com a participação da bolsista, que desenvolveu atividades previamente propostas pelo grupo de pesquisa. |
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