Abstract:
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Por suas características biológicas, espécimes da família Mugilidae apresentam grande potencial para criação em cativeiro. Apesar de não ser produzida comercialmente no Brasil, a tainha, pertencente a família Mugilidae, da ordem Perciformes e classe Actinopterygii, tem sido alvo de vários estudos que objetivam o desenvolvimento do seu pacote tecnológico de produção.
O objetivo deste trabalho foi determinar a salinidade adequada para a incubação de ovos dessa espécie, visando o cultivo em cativeiro. Foram realizados dois experimentos, primeiramente com as salinidades de 15, 20, 25, 30, 35 e 40 e na sequência, com as salinidades 30, 32, 34, 36 e 38, em triplicata. As melhores taxas de eclosão e sobrevivência de larvas no primeiro experimento foram testadas novamente no segundo.
A salinidade com maiores taxas foi a 36. Não houve eclosão de ovos nas salinidades de 15 e 20. Na salinidade 40, os ovos eclodiram, porém, sobreviveram somente 11% das larvas. Recomenda-se que a incubação dos ovos desta espécie seja realizada em salinidade 36, na qual esta espécie provavelmente se reproduz no ambiente natural.
Como as condições não colaboraram para obtenção de todas as desovas de tainha no período previsto pelo Plano de Atividades da Bolsa, e sobretudo no primeiro semestre de 2020, utilizei neste Relatório dados obtidos em experimentos prévios dos quais também pude participar.
Morgana Angelo. Efeito da salinidade na eclosão de ovos e sobrevivência de larvas de tainha Mugil liza. 2017. 29 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia de Aquicultura) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017. |