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A silvicultura tem como base o cultivo do gênero Pinus, o qual possui grande importância econômica para o país. Santa Catarina destaca-se sendo o segundo maior produtor, cultivando principalmente as espécies P. taeda e P. elliotti. Devido à alta demanda de madeira procura-se obter mudas de melhor qualidade, com isso, os estudos com rizobactérias, que auxiliam no crescimento e desenvolvimento das plantas, podem ser uma ferramenta interessante para produção de mudas. Dessa forma o presente trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da inoculação em fase de viveiro e posteriormente a campo. O estudo foi realizado no município de Curitibanos/SC nas dependências do viveiro Primon, utilizando-se a espécie Pinus taeda. Tomou-se como método o delineamento inteiramente casualizado (DIC) contendo 5 tratamentos e 50 repetições sendo: T1: testemunha; T2: inoculação com Bacillus subtilis; T3: Inoculação com Bacillus pumilus; T4: Inoculação com Bacillus subtilis, Bacillus pumilus e Bacillus amyloliquefaciens; T5: inoculação com Azospirillum brasilense, Rhizobium sp., Saccharomyces sp. e Pseudomonas sp. Todos os produtos foram fornecidos pela empresa Total Biotecnologia na forma de inoculantes líquidos, no entanto nenhum possui recomendação para espécies florestais. Para avaliar as mudas realizou-se a medição de altura e diâmetro, onde a mensuração foi feita aos 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após a semeadura. Ao final de seis meses de monitoramento, 25 plantas de cada tratamento foram destinadas para avaliação de volume radicular, massa da parte aérea fresca e seca, massa de raízes frescas e secas e índice de qualidade de Dickson. Com base nesses parâmetros, selecionaram-se três tratamentos. Deles, selecionou-se 25 plantas remanescentes do experimento em viveiro para serem transplantadas a campo em delineamento em blocos casualizados. A avaliação a campo consistiu em medição de altura e diâmetro, no plantio e após 30, 60, 90 e 180 dias. Os resultados obtidos neste estudo durante a fase de viveiro demonstram que a utilização de inoculantes com Bacillus subtilis (T2); Bacillus pumilus (T3) e com Bacillus subtilis, Bacillus pumilus e Bacillus amyloliquefaciens (T4) promoveram diferença em relação ao diâmetro, aos 60 e 150 dias após a semeadura. Entretanto, não houve diferença entre os tratamentos em relação à altura ou outros parâmetros avaliados. Na etapa a campo observou-se que não houve interferência dos inoculantes sobre as duas variáveis. Mediante a isto, conclui-se que as mudas de Pinus taeda sofrem influência da inoculação apenas na fase de viveiro e que os inoculantes que melhor se destacam para inoculação são os que contenham Bacillus pumilus, Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens. |
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