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Introduz-se como a obra Ser e Tempo está dividida e como isso orienta a abordagem da pesquisa
sobre a morte, de forma que a segunda seção da obra, que inicia com o tema da morte, é
interpretada levando-se em conta o pluralismo ontológico da analítica existencial de Heidegger
levada a cabo na primeira seção. Morte, em Heidegger, não significa o que usualmente pode-se
pensar com o termo, ou seja, o findar de uma vida. Por isso, no segundo capítulo, com o intuito
de evitar mal entendidos, elucida-se a terminologia incomum de Heidegger, distinguindo-se
entre o cessar-de-viver, o deixar-de-viver e o morrer. Em seguida, apresenta-se a análise dos
vários sentidos do final, do faltante e da totalidade, na qual evidencia-se mais claramente o
pluralismo ontológico de Heidegger e, por consequência, a necessidade da interpretação da
morte do ser-aí seguir de acordo com o seu específico modo-de-ser, a preocupação. Então, no
quarto capítulo, interpreta-se a morte de forma mais penetrante seguindo a estrutura-de-ser da
preocupação, em conexão com as dimensões da existencialidade, da factualidade e do deicar do
ser-aí, extraindo-se o seu sentido ontológico-existencial. Por fim, conclui-se com algumas
hipóteses sobre o sentido temporal da morte na analítica existencial de Heidegger em Ser e
Tempo. |
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