Familiarização no teste de flexão craniocervical

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Familiarização no teste de flexão craniocervical

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Title: Familiarização no teste de flexão craniocervical
Author: Weisshahn, Nícolas Kickhofel
Abstract: Ao realizar testes funcionais na avaliação clínica, fatores como concentração, compreensão do movimento e prática podem interferir na performance do indivíduo. Nesse contexto, é fundamental o processo familiarização pré-avaliação, com o intuito de possibilitar ao indivíduo que desenvolva a sua capacidade real de performance na tarefa exercida. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a familiarização no Teste de flexão crâniocervical (TFCC), com o intuito de determinar o número de repetições do teste necessárias para estabilidade da média de performance durante a avaliação. Trata-se de um estudo transversal, realizado com participantes assintomáticos de ambos os sexos. Foram avaliados 60 participantes randomizados em dois grupos de acordo com o instrumento de mensuração no teste, grupo com o pressure biofeedback unit Stabilizer? (GFPBUS, n = 30) e com esfigmomanômetro aneroide adulto (GFEA, n = 30). Cada participante foi avaliado pelo TFCC 12 vezes em um único dia por um único avaliador, com intervalos de um minuto entre os testes. Em cada TFCC realizado foi anotado o escore de performance do participante, considerado a soma dos níveis efetivos no teste, com variação de 0 a 30 pontos. Na análise estatística, para comparar a performance entre os testes em cada grupo foram realizados o teste de Friedman e o teste de Wilcoxon, considerando p < 0,05. Para estabilidade dos valores da média da performance foi utilizado o método de análise sequencial. Observou-se diferença na performance entre o segundo e o décimo segundo TFCC realizado nos dois grupos (GFPBUS, p < 0,0001 e GFEA, p < 0,0001). No GFPBUS, foi necessário realizar seis testes para estabilidade da média da performance no TFCC, assim como, no GFEA, foram necessários cinco testes. Ao comparar no GFPBUS o sétimo e décimo segundo teste (p = 0,16) e no GFEA, o sexto e o décimo segundo teste (p = 0,09), não há diferença na performance. Portanto, conclui-se que existe alteração na performance ao decorrer dos testes realizados em um único dia e, que após a familiarização ocorreu a estabilidade da média de performance no TFCC. Assim, quando realizado o teste com o instrumento pressure biofeedback unit Stabilizer?, são necessários seis testes e, com o esfigmomanômetro aneroide adulto, cinco testes prévios para familiarização a tarefa em indivíduos assintomáticos.Abstract: When performing functional tests in clinical evaluation, factors such as concentration, movement comprehension and practice may interfere with the individual's performance. In this context, the pre-assessment familiarization process is fundamental, in order to enable the individual to develop his or her real ability to perform the task. Thus, this study aimed to analyze the familiarization in the craniocervical flexion test (CCFT), in order to determine the number of test repetitions necessary for stability of the mean performance during the evaluation. This is a cross-sectional study conducted with asymptomatic participants of both sexes. Sixty randomized participants were evaluated in two groups according to the measuring instrument in the test, the Stabilizer ? pressure biofeedback unit (GFPBUS, n = 30) and the adult aneroid sphygmomanometer (GFEA, n = 30). Each participant was assessed by the TFCC 12 times in a single day by a single evaluator, with one minute intervals between tests. In each performed CCFT the participant's performance score was recorded, considering the sum of the effective levels in the test, ranging from 0 to 30 points. In the statistical analysis, to compare the performance between the tests in each group, the Friedman test and the Wilcoxon test were performed, considering p <0.05. For stability of the mean performance values, the sequential analysis method was used. There was a difference in performance between the second and twelfth TFCC performed in both groups (GFPBUS, p <0.0001 and GFEA, p <0.0001). In GFPBUS, it was necessary to perform six tests for mean performance stability in TFCC, as well as in GFEA, five tests were required. When comparing in GFPBUS the seventh and twelfth test (p = 0.16) and in GFEA, the sixth and twelfth test (p = 0.09), there was no difference in performance. Therefore, it is concluded that there is a change in performance over the course of tests performed on a single day and that after familiarization the stability of the mean performance in the CCFT was stable. Thus, when testing with the pressure biofeedback unit Stabilizer ? instrument, six tests are required and, with the adult aneroid sphygmomanometer, five prior tests are necessary to familiarize the task in asymptomatic individuals.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2019.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215231
Date: 2019


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