Desconforto dos músculos do assoalho pélvico e aptidões físicas de idosas praticantes de exercícios físicos

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Desconforto dos músculos do assoalho pélvico e aptidões físicas de idosas praticantes de exercícios físicos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Virtuoso, Janeisa Franck
dc.contributor.author Santos, Maiara Gonçalves dos
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:18:11Z
dc.date.available 2020-10-21T21:18:11Z
dc.date.issued 2019
dc.identifier.other 361892
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215581
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2019
dc.description.abstract Os desconfortos dos músculos do assoalho pélvico (DMAPs) são condições em que há alteração na musculatura da região pélvica, resultando em prejuízo de sua função, levando a incontinência urinária (IU), incontinência anal (IA), prolapso de órgão pélvico (POP), disfunções sexuais ou constipação. Acredita-se que a prática de exercícios físicos seja fator protetor para menor índice de desenvolvimento de algumas disfunções, principalmente a IU, porém inexistem estudos avaliando qual a relação entre as aptidões físicas e os demais DMAPs. O objetivo geral desse estudo foi analisar o desconforto dos músculos do assoalho pélvico e a aptidão física de idosas praticantes de exercício físico. Para isso, foram conduzidos dois estudos com os seguintes objetivos específicos: Artigo (1): Determinar os fatores associados aos DMAPs em idosas praticantes de exercício físico e Artigo (2): Analisar o desconforto dos músculos do assoalho pélvico e a aptidão física em praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Foram avaliadas idosas (= 60 anos) praticantes de exercício físico regular há pelo menos 6 meses, residentes no município de Florianópolis/SC e participantes de forma regular do programa de extensão GETI (Grupo de Estudos da Terceira Idade) da Universidade do Estado de Santa Catarina e idosas sedentárias participantes dos centros de convívio do município de Araranguá/SC. As idosas não praticantes de exercícios físicos foram determinadas por zero minutos semanais no Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Foram excluídas do estudo idosas com alguma lesão do trato urinário inferior ou indicativo de infecção urinária como dor e ardência ao urinar, e problemas neurológicos autorrelatados. Por meio de entrevistas, foram identificados os fatores associados aos DMAP. A presença de desconforto dos músculos do assoalho pélvico foi verificada pelo Pelvic Floor Distress Inventory - 20 (PFDI-20) que avalia sintomas anorretais, urinários e pélvicos. As aptidões físicas foram determinadas por meio da bateria de testes Senior Fitness Test - STF sendo elas: força de membros inferiores (teste de levantar e sentar na cadeira), força de membros superiores (flexão de antebraço), flexibilidade de membros inferiores (sentado e alcançar), agilidade e equilíbrio dinâmico (sentado, caminhar 2,44m e voltar a sentar), flexibilidade de membros superiores (alcançar atrás das costas), resistência aeróbica (andar 6 minutos). Também foram avaliadas a força de preensão manual (FPM) com dinamômetro de preensão manual e agilidade, mobilidade física pelos testes de velocidade da marcha habitual e máxima. Para a análise estatística, foi utilizado software estatístico SPSS - Statistical Package for Social Science, versão 22.0. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 5%. Artigo (1): A prevalência de DMAP na amostra estudada foi de 69,9% (IC95% 62,50-77,20). Foram considerados fatores de risco para ocorrência de DMAP a presença de constipação (OR= 4,47; IC95% 1,22-16,35) e mudança de peso (OR= 2,42; IC95% 1,05-5,59). Entre as aptidões físicas, apenas a FPM dominante associou-se (OR= 0,92; IC95% 0,84-0,99) sendo que quanto maior a FPM menor a chance de desenvolver DMAP. Artigo (2): Com relação aos testes físicos, todos demonstraram diferença significativa (p< 0,05) sendo que idosas ativas apresentaram melhor desempenho comparadas às sedentárias. No que se refere ao DMAP, os sintomas pélvicos (p< 0,01) e sintomas anorretais (p< 0,01) foram maiores entre as idosas não praticantes. O mesmo padrão aconteceu com a pontuação total do DMAP. No grupo de idosas não praticantes, houve correlação entre os testes de velocidade da marcha máxima (rho= -0,40) e a velocidade da marcha habitual (rho= -046) e os sintomas urinários. O mesmo padrão foi observado na pontuação total do DMAP (rho= -0,33; rho= -0,46 respectivamente). Os resultados desse estudo afirmam que as chances de desenvolver DMAP em idosas praticantes são maiores quando apresentam constipação, sofrem mudança de peso e apresentam redução de força de preensão manual. Idosas não praticantes apresentam aptidão física pior comparada a idosas praticantes, dentre as aptidões a velocidade da marcha correlaciona-se com o desconforto dos músculos do assoalho pélvico principalmente com a presença de sintomas urinários.
dc.description.abstract Abstract: Pelvic floor muscle discomfort (PFMD) is a condition in which there is a change in the pelvic muscles, resulting in impairment of their function, leading to urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), pelvic organ prolapse (POP), sexual dysfunction or constipation. It is believed that the practice of physical exercises is a protective factor for a lower rate of development of some dysfunctions, especially UI, but there are no studies evaluating the relationship between physical abilities and other PFMD. The general objective of this study was to analyze the discomfort of the pelvic floor muscles and the physical fitness of elderly women practicing physical exercise. To do this, two studies were conducted with the following specific objectives: Article (1): To determine the factors associated with PFMD in elderly women practicing physical exercise and Article (2): To analyze the discomfort of pelvic floor muscles and physical fitness in practitioners and not physical exercise. It was evaluated the elderly (= 60 years old) who practiced regular physical exercise for at least 6 months, living in the city of Florianópolis / SC and regularly participating in the GETI extension program of the State University of Santa Catarina and sedentary elderly participants in the community centers of the municipality of Araranguá/SC. The non-exercising elderly women were determined for zero minutes per week in Domain 4 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Older women with some lower urinary tract injury or indicative of urinary tract infection, such as pain and burning urination, and self-reported neurological problems were excluded from the study. Through the interviews, the factors associated with DMAP were identified. The presence of discomfort of the pelvic floor muscles was verified by the Pelvic Floor Distress Inventory - 20 (PFDI-20) that evaluates anorectal, urinary and pelvic symptoms. Physical fitness was determined using the Senior Fitness Test (STF) test battery: lower limb strength (sit and sit test), upper limb strength (flexion of forearm), lower limb flexibility (sitting and (sitting, walking 2.44m and re-sitting), flexibility of upper limbs (reaching behind the back), aerobic endurance (walking 6 minutes). Manual gripping force (FPM) with hand grip dynamometer and agility, physical mobility by tests of normal and maximum gait velocity were also evaluated. For statistical analysis, SPSS statistical software - Statistical Package for Social Science, version 22.0 was used. Descriptive and inferential statistics were used, with a significance level of 5%. Article (1): The prevalence of DMAP in the sample studied was 69.9% (95% CI: 62.50-77.20). The presence of constipation (OR = 4.47, 95% CI 1.22-16.35) and weight change (OR = 2.42, 95% CI 1.05-5.59). Among the physical abilities, only the dominant FPM was associated (OR = 0.92, 95% CI 0.84-0.99) and the higher the FPM the lower the chance of developing PFMD. Article (2): Regarding the physical tests, all showed a significant difference (p <0.05) and active elderly presented better performance compared to the sedentary ones. With regard to PFMD, pelvic symptoms (p <0.01) and anorectal symptoms (p <0.01) were higher among non-practicing elderly women. The same pattern happened with the PFMD total score. In the non-practicing elderly group, there was a correlation between the tests of maximum gait velocity (rho = -0.40) and the usual walking speed (rho = -046) and urinary symptoms. The same pattern was observed in the DMAP total score (rho = -0.33; rho = -0.46, respectively). The results of this study affirm that the chances of developing PFMD in elderly practicing women are greater when they present constipation, they undergo change of weight and present reduction of manual grip strength. Non-practicing elderly present physical aptitude worse compared to practicing elderly women, among the skills the gait velocity correlates with the discomfort of the pelvic floor muscles mainly with the presence of urinary symptoms. en
dc.format.extent 146 p.| il., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Reabilitação
dc.subject.classification Assoalho pélvico
dc.subject.classification Músculos
dc.subject.classification Dor pélvica
dc.subject.classification Idosas
dc.subject.classification Exercícios físicos
dc.subject.classification Aptidão física em idosos
dc.title Desconforto dos músculos do assoalho pélvico e aptidões físicas de idosas praticantes de exercícios físicos
dc.type Dissertação (Mestrado)
dc.contributor.advisor-co Avelar, Núbia Carelli Pereira de


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