O comportamento de autocuidado e a prevenção em saúde mental

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O comportamento de autocuidado e a prevenção em saúde mental

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Zurba, Magda do Canto
dc.contributor.author Almeida, Mariana Bonomini Fogaça de
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:18:26Z
dc.date.available 2020-10-21T21:18:26Z
dc.date.issued 2019
dc.identifier.other 370349
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215603
dc.description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Florianópolis, 2019.
dc.description.abstract A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 650 milhões de pessoas no mundo atendem critérios diagnósticos para Transtorno Mental Comum, sinônimo de sofrimento mental, compreende sintomas depressivos, ansiosos e de somatização, que correspondem aos quadros mais prevalentes na Atenção Primária à Saúde. No contexto mundial, projeções para 2030 incluem estas perturbações entre as mais incapacitantes do ser humano. O relatório da OMS e da Organização Pan-Americana de Saúde assinala que menos de 1% dos recursos da saúde são investidos em ações para a saúde mental, mais de 40% dos países ainda carecem de políticas em saúde mental e 30% não têm programas nessa esfera. Como estratégia para promover saúde mental aposta-se no comportamento de autocuidado: prática de atividades para a manutenção da vida, da saúde e do bem-estar, realizadas pelo indivíduo em seu próprio benefício. Pergunta de pesquisa: O comportamento de autocuidado é fator de proteção para sofrimento mental? Trata-se de uma revisão sistemática da literatura: processo de revisão abrangente, imparcial, sistemático e reprodutível. Objetivos específicos: caracterizar os estudos primários incluídos na síntese qualitativa de acordo com: ano; país; área de conhecimento; desenho do estudo; amostra; instrumento de mensuração dos desfechos; identificar estratégias de autocuidado e intervenções em saúde produtoras de bem-estar/qualidade de vida. A partir de uma estratégia de busca específica foram elegidas oito bases de dados de alcances nacional e internacional: BDENF, CINAHL, Cochrane Library, LILACS, PUBMED, SCIELO, SCOPUS e Web of Science. Foram definidos como critérios de inclusão: estudos que tratavam da relação entre autocuidado & sofrimento mental, tendo portanto os dois constructos ou seus similares. Foram considerados similares para autocuidado: resiliência, autoeficácia, autogestão, estilo de vida saudável, bem-estar, bem-estar psicológico ou a descrição do comportamento de autocuidado sem nomeá-lo. Para sofrimento mental: stress psicológico, stress, depressão, ansiedade, somatização, sofrimento, tristeza, angústia. Foram identificados 2028 estudos. Excluídos 210 documentos entre duplicados, entrevistas e editorias. 1809 estudos integraram a etapa de triagem, passando por 3 avaliadores. 24 estudos integraram a etapa de leitura na íntegra para aplicação dos critérios de elegibilidade, desses 1 foi publicado somente no idioma alemão, 2 não se conseguiu acesso e 3 foram excluídos por não completarem os critérios de elegibilidade. 18 estudos integraram a síntese qualitativa. Os resultados evidenciam que o comportamento de autocuidado e o sofrimento mental são componentes correlacionados para saúde mental e revelaram uma série de estratégias de autocuidado passíveis de serem introduzidas em ações e programas de saúde, como: visão otimista, esquematizar metas, atividades de lazer e agradáveis, dieta nutritiva, atividade física, sono reparador, desenvolver self-talk positivo. Também chamaram atenção para fatores sócio demográficos na configuração do estado de saúde das populações, destacando a importância de articulação de setores intergovernamentais e demonstrando que impera a noção dos determinantes sociais da saúde. Ainda revelaram uma série de programas bem sucedidos que a partir da implementação do comportamento de autocuidado reduziram a sintomatologia dos transtornos mentais comuns e melhoraram o bem-estar psicológico; portanto, podem servir de inspiração para fomentar ações de saúde e qualidade de vida mais assertivas.
dc.description.abstract Abstract: The World Health Organization (WHO) estimates that more than 650 million people worldwide meet diagnostic criteria for Common Mental Disorder, synonymous with psychological distress, comprising depressive, anxious and somatizing symptoms, which correspond to the most prevalent conditions in Attention Primary to Health. In the global context, projections for 2030 include these disorders among the most disabling in humans. The WHO and Pan American Health Organization report notes that less than 1% of health resources are invested in mental health actions, over 40% of countries still lack mental health politics, and 30% have no programs in this sphere. As a strategy to promote mental health, we focus on self-care behavior: practice of activities to maintain life, health and well-being, performed by the individual for their own benefit. Research Question: Is self-care behavior a protective factor for psychological distress? This is a systematic review that consisting of a comprehensive, impartial, systematic and reproducible review process. Specific objectives: to characterize the primary studies included in the qualitative synthesis according to: year; country; knowledge area; study design; sample; outcome measurement instrument; identify self-care strategies; and identify well-being / quality of life health interventions. Based on a specific search strategy, eight national and international databases were chosen: BDENF, CINAHL, Cochrane Library, LILACS, PUBMED, SCIELO, SCOPUS and Web of Science. Inclusion criteria were: studies that dealt with the relationship between self-care & mental distress, thus having both constructs or their similar. The following were considered similar for self-care: resilience, self-efficacy, self-management, healthy lifestyle, well-being, psychological well-being or the description of self-care behavior without naming it. For psychological distress: psychological stress, stress, depression, anxiety, somatization, suffering, anguish. 2028 studies were identified. Excluded 210 documents between duplicates, interviews and editorials. 1809 studies were part of the screening stage, including 3 evaluators. 24 studies were part of the full reading step for the application of the eligibility criteria, of which 1 was published in the German language only, 2 could not be accessed and 3 were excluded because they did not meet the eligibility criteria. 18 studies integrated the qualitative synthesis. The results show that self-care behavior and psychological distress are correlated components for mental health and revealed a series of self-care strategies that could be introduced into health actions and programs, such as: optimistic vision, setting goals, leisure and pleasant activities, nutritious diet, physical activity, restful sleep, developing positive self-talk. They also drew attention to socio-demographic factors in shaping the health status of populations, highlighting the importance of articulating intergovernmental sectors and demonstrating that the notion of social determinants of health prevails. They also revealed a series of successful programs that, through the implementation of self-care behavior, reduced the symptomatology of common mental disorders and improved psychological well-being; therefore, they can serve as inspiration to foster more assertive health and quality of life actions. en
dc.format.extent 78 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Doenças mentais
dc.subject.classification Estresse psicológico
dc.subject.classification Cuidados pessoais com a saúde
dc.subject.classification Revisão sistemática
dc.title O comportamento de autocuidado e a prevenção em saúde mental
dc.type Dissertação (Mestrado profissional)
dc.contributor.advisor-co Menegon, Fabrício Augusto


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