Grupos financeiros e entidades de representação de classe: posicionamentos sobre a nova matriz econômica do primeiro governo Dilma Rousseff (2011- 2014)

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Grupos financeiros e entidades de representação de classe: posicionamentos sobre a nova matriz econômica do primeiro governo Dilma Rousseff (2011- 2014)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Minella, Ary Cesar
dc.contributor.author Vazquez, João Pedro Pereira
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:27:32Z
dc.date.available 2020-10-21T21:27:32Z
dc.date.issued 2020
dc.identifier.other 369804
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216271
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2020.
dc.description.abstract A pesquisa analisa os posicionamentos políticos adotados por grupos financeiros e entidades de representação de classe do empresariado diante das políticas econômicas implementadas durante primeiro governo de Dilma Rousseff (2011-2014), especialmente denominadas de Nova Matriz Econômica (NME). A seleção dos grupos (Itaúsa, Bradesco, Santander e Votorantim) e das entidades representativas de classe (Associação Brasileira do Agronegócio [ABAG], Associação Brasileira das Companhias Abertas [ABRASCA], Federação das Indústrias do Estado de São Paulo [FIESP], Federação Brasileira de Bancos [FEBRABAN]) levou em consideração a identificação da Rede Transassociativa, constituída pela participação simultânea dos grupos financeiros e econômicos em entidades representativas de diferentes setores da economia brasileira. Os procedimentos metodológicos incluem a pesquisa bibliográfica, hemerográfica (Jornal Valor Econômico), documental (relatórios dos grupos e documentos das entidades de classe). Para dar tratamento teórico-analítico ao conjunto dos posicionamentos, adotamos o conceito de bloco no poder de Nicos Poulantzas como marco teórico principal, com destaque às posições da fração bancário-financeira (composta pelos grupos financeiros) e da grande burguesia interna (integrada pelas entidades representativas de classe) em seu seio. A análise dos posicionamentos indica que a NME foi motivo de descontentamento para as empresas dos grupos financeiros que, a despeito da concordância aparente, postura amena e pouco incisiva, davam direcionamentos em prol de um outro regime de política macroeconômica à medida que a economia brasileira não apresentava resultados positivos, ao passo que as entidades representativas de classe teciam críticas no sentido de exigir medidas que fossem além dos esforços governamentais e que avançassem em seus interesses. Por fim, esses movimentos são vinculados ao alinhamento entre a fração bancário-financeira e a grande burguesia interna, junto à dissociação entre hegemonia política e hegemonia ideológica no bloco no poder e à distinção entre regime de política macroeconômica e padrão de desenvolvimento capitalista.
dc.description.abstract Abstract: The research analyses the political positions of the financial groups and class representative associations about the economic policy implemented throughout Dilma Rousseff?s first governanment (2011-2014), especially named New Economic Matrix (NME). The selection of the groups (Itaúsa, Bradesco, Santander e Votorantim) and the representative associations (Associação Brasileira do Agronegócio [ABAG], Associação Brasileira das Companhias Abertas [ABRASCA], Federação das Indústrias do Estado de São Paulo [FIESP], Federação Brasileira de Bancos [FEBRABAN]) was done according to the identification of the Transassociative Network, which is the network constituted by the simultaneous participation of the same business and financial groups in different representative associations from diferrent sectors of the brazilian economy. The methodological procedures include bibliographic, hemerographic (Valor Econômico journal) and documentary (groups? reports and representative associations? documents) research. To give theoretical and analytical treatment to the set of positions, we adopt the Nicos Poulantzas? concept of power bloc as the main theoretical framework, with emphasis on the positions of the financial-banking fraction (constituted by the financial groups) and the great internal bourgeoisie (integrated by the class representative associations). The positions analyze indicate that the NME was a cause for the discontent of the financial groups? firms that, regardless of the apparent agreement and the mild and little incisive posture, gave directions in favor of another macroeconomic policy regime while the class representative associations went on to criticize the government by demanding measures that were beyond government efforts and that push forwards into their interests. Lastly, these movements were linked to the aligning between the financial-banking fraction and the great internal bourgeoisie, beside the disassociation between political hegemony and ideological hegemony and the distinction between macroeconomic policy regime and the capitalist development pattern. en
dc.format.extent 184 p.| il., tabs., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Sociologia política
dc.subject.classification Política econômica
dc.subject.classification Instituições financeiras
dc.title Grupos financeiros e entidades de representação de classe: posicionamentos sobre a nova matriz econômica do primeiro governo Dilma Rousseff (2011- 2014)
dc.type Dissertação (Mestrado)


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