dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Manfroi, Vania Maria |
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dc.contributor.author |
Calado, Joana das Neves |
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dc.date.accessioned |
2020-10-21T21:30:27Z |
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dc.date.available |
2020-10-21T21:30:27Z |
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dc.identifier.other |
370171 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216483 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2020. |
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dc.description.abstract |
Este trabalho tem como objetivo compreender o que Heleieth Saffioti definiu como \"ordem patriarcal de gênero\" e suas relações com o sistema capitalista. A partir de sua obra, tomada na totalidade, bem como de autores utilizados em suas pesquisas ou influenciados/as por esta autora, analisa-se a relação deste conceito com a teoria do valor em Marx. Realiza-se uma avaliação crítica sobre o debate teórico a partir dos anos 1970, período que ficou conhecido como um marco na feminização da força de trabalho. Observa-se a relação entre o capital e as especificidades da exploração, contrapondo-as às formulações de Marx sobre as leis que determinam o trabalho na sociedade capitalista, e suas relações com a atualidade. Dessa forma, discute-se as articulações entre a universalidade do fenômeno - a classe e suas particularidades constitutivas - e a compreensão da classe como apenas mais um aspecto constitutivo dos sujeitos, em interação permanente com sexo/gênero-raça/etnia, formando um imbricado \"nó\", segundo a referida autora. Demonstra-se que tal formulação é resultado de uma tentativa de fusão entre o marxismo, limitado à compreensão do trabalho concreto, e o pós-estruturalismo, que nega a centralidade da classe social diante de múltiplas formas de opressão. Revela-se não apenas incompatilidades teóricas, que expõem as fragilidades explicativas de Saffioti, mas também se demonstram quais foram os limites de sua atuação prática. |
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dc.description.abstract |
Abstract: This work aims to understand what Heleieth Saffioti defined as \"patriarchal gender order\" and its relations with the capitalist system. From her work, taken in its entirety, as well as from authors used in her research or influenced by this author, the relationship of this concept with the theory of value in Marx is analyzed. A critical evaluation of the theoretical debate is carried out from the 1970s onwards, a period that became known as a milestone in the feminization of the workforce. The relationship between capital and the specificities of exploitation is observed, contrasting them with Marx's formulations on the laws that determine work in capitalist society, and its relations with the present. Thus, it discusses the articulations between the universality of the phenomenon - the class and its constitutive particularities - and the understanding of the class as just another constitutive aspect of the subjects, in permanent interaction with sex / gender-race / ethnicity, forming an overlap \"Knot\", according to that author. It is shown that this formulation is the result of an attempt to merge Marxism, limited to the understanding of concrete work, and post - structuralism, which denies the centrality of the social class in the face of multiple forms of oppression. Not only does it reveal theoretical incompatibilities, which expose Saffioti's explanatory weaknesses, but it also demonstrates the limits of his practical action. |
en |
dc.format.extent |
294 p.| tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
2020 |
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dc.subject.classification |
Serviço social |
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dc.subject.classification |
Mulheres |
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dc.subject.classification |
Patriarcado |
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dc.subject.classification |
Feminismo |
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dc.subject.classification |
Capitalismo |
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dc.subject.classification |
Comunismo |
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dc.title |
A classe trabalhadora tem sexo nem gênero: crítica da "ordem patriarcal de gênero" de Heleieth Saffioti |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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