Reader and audience response to the death of Sherlock Holmes: from magazine short stories (1890s) to the TV series Sherlock (2010s)

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Reader and audience response to the death of Sherlock Holmes: from magazine short stories (1890s) to the TV series Sherlock (2010s)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Corseuil, Anelise Reich
dc.contributor.author Figueredo, Patrícia Maria
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:30:30Z
dc.date.available 2020-10-21T21:30:30Z
dc.date.issued 2020
dc.identifier.other 370094
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216487
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2020.
dc.description.abstract O personagem Sherlock Holmes, criado por Sir Arthur Conan Doyle, tem muitos fãs desde suas primeiras aparições no romance A Study in Scarlet (1887), publicado de forma seriada na revista Beeton?s Christmas Annual e é amplamente reconhecido tanto nos textos canônicos escritos por Doyle quanto em suas múltiplas adaptações, alusões e pastiches. A série televisiva Sherlock (2010-) produzida pela BBC, que adapta as narrativas do detetive para o contexto contemporâneo, é considerada inovadora pela crítica por se relacionar com a audiência e com os fãs, deixando indícios em sua narrativa de que a voz dos fãs é ouvida. O presente trabalho investiga a relação entre fãs, mídia e narrativas no período referente à suposta morte do personagem Sherlock Holmes, que corresponde aos contos ?The Final Problem? (1893) e ?The Empty House? (1903) e o período conhecido como ?Grande Hiato? entre eles e os episódios televisivos ?The Reichenbach Fall? (2012) e ?The Empty Hearse? (2014), e o hiato entre eles, buscando compreender suas diferenças cronológicas e a influência da mediação da crítica contemporânea. Usando os conceitos de recepção desenvolvidos por Wolfang Iser e Hans Robert Jauss, e as discussões sobre adaptação de vários teóricos como Linda Hutcheon e Thomas Leitch, a tese demonstra que não só os eventos narrativos e personagens criados por Doyle são adaptados para a série mas também as estratégias que geram engajamento e o relacionamento com os fãs. Com base nisso, propõe-se uma análise dos diferentes elementos envolvidos nessa relação: o texto em si (e como ele chama o público a uma interação), a recepção crítica (e a mediação nessa relação) e a representação dos fãs e de sua resposta nas narrativas. A análise do conto e do episódio em que o detetive morre mostra como o texto apresenta espaços para serem preenchidos pelo público, chamando-o a dar respostas específicas que são relacionadas tanto com as estratégias retóricas dos textos quanto das expectativas de gênero. A análise de resenhas e artigos publicados após a morte de Sherlock Holmes mostra como a mídia influencia a resposta de fãs e os representa. Enquanto no conto o retorno de Sherlock Holmes tem uma estrutura narrativa similar aos outros contos, na série seu retorno faz referência ao grande número de respostas publicadas no hiato entre as narrativas. Essas referências representam estereótipos de fãs e seu comportamento enquanto deixam implícito os limites esperados nesse comportamento. A diferença entre os meios, e nas expressões de fãs mostra que os contextos, das publicações literárias para nosso mundo midiático contemporâneo, influenciam no relacionamento entre a criação de um personagem e as expectativas de fãs.</br>
dc.description.abstract Abstract : The character Sherlock Holmes, created by Sir Arthur Conan Doyle, has a large number of fans since its first narratives in A Study in Scarlet, published serially in Beeton?s Christmas Annual (1887) and he is widely known either in the canonical texts written by Doyle and in its multiple adaptations, allusions, and pastiche. The TV series Sherlock produced by BBC (2010-), which adapts the detective to the contemporary context, is considered innovative by the critics as it shows the relationship with audience and fans, giving the impression that in its narrative fan voices are heard by the production team. This dissertation investigates the relationship between fans, media and narratives in the period encompassing the supposed death of the character Sherlock Holmes, which corresponds to the short stories The Final Problem? (1893) and ?The Empty House? (1903) and the period between them known as ?The Great Hiatus? and the episodes ?The Reichenbach Fall? (2012) and ?The Empty Hearse? (2014) and the hiatus between them, aiming to understand the chronological differences in them and the influence of the mediation of contemporary criticism on the series. Using the concepts of reception theory developed by Wolfgang Iser and Hans Robert Jauss, and the discussion about adaptation from several authors, among them Linda Hutcheon and Thomas Leitch, this dissertation demonstrates that not only the narrative events created by Doyle are adapted to the series but also the narrative strategies that promote engagement and a closer relationship with fans. This thesis proposes an analysis of the different elements in the relationship between the literary and TV texts (and how they call for audience interaction), the critical reception (and its mediation in the relationship), and the representation of fans and their responses in the two narratives. The analyses of the short story and the episode in which the detective dies show how the texts have blanks to be filled in by the audience, calling readers and spectators to specific responses that are both related to the rhetoric strategies of the texts and genre expectations. The analyses of reviews and articles published after the death of Sherlock Holmes show how media influences fan responses and represents them. Whereas in the short stories the return of Sherlock Holmes has a similar narrative structure to the other short stories, in the series his return refers to a large number of fans? responses publicized during the hiatus between narratives. Such references represent stereotypes of fans and fannish behavior while they imply the expected limits in fannish behavior. The differences between the media and the different fan expressions show that the different contexts, from the literary publications to our contemporary mediatized world, influence on this relationship between character creation and fans? expectations. en
dc.format.extent 193 p.| il.
dc.language.iso eng
dc.subject.classification Língua inglesa
dc.subject.classification Holmes, Sherlock (Personagem fictício)
dc.subject.classification Adaptações para a televisão
dc.subject.classification Audiencias de televisao
dc.subject.classification Ficção inglesa
dc.title Reader and audience response to the death of Sherlock Holmes: from magazine short stories (1890s) to the TV series Sherlock (2010s)
dc.type Tese (Doutorado)
dc.contributor.advisor-co Brandão, Alessandra Soares


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