dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Leite, Silvana Nair |
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dc.contributor.author |
Machado, Ana Caroline |
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dc.date.accessioned |
2020-10-21T21:33:30Z |
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dc.date.available |
2020-10-21T21:33:30Z |
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dc.date.issued |
2020 |
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dc.identifier.other |
369695 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216733 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica, Florianópolis, 2020. |
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dc.description.abstract |
A necessidade de compreender o ser humano no contexto das relações sociais e do processo saúde-doença de maneira integral passa necessariamente por uma abordagem interdisciplinar e uma prática interprofissional e colaborativa. Para que ocorra uma mudança das ações em saúde, é necessário que paralelamente ocorra uma mudança das formações em saúde e, portanto, a efetivação da colaboração é possível apenas por meio da possibilidade dos estudantes vivenciarem uma educação interprofissional (EIP). O objetivo desse estudo é analisar as características das experiências de educação interprofissional envolvendo estudantes de farmácia e farmacêuticos descritos na literatura. Foi realizada uma revisão de escopo nas bases de dados: Scopus, Pubmed, Scielo, Lilacs, Eric e EricProquest. A pesquisa foi realizada por duas pesquisadoras, e as divergências foram resolvidas com uma terceira pesquisadora. Ambas utilizaram o programa Mendeley Desktop 1.119.3. Foram analisados 147 artigos observando os aspectos educacionais, institucionais e sistêmicos das atividades de EIP. Houve um crescimento considerável de publicações ao longo dos anos. A maior parte das experiências foi realizada nos Estados Unidos. Do total de artigos, 109 foram desenvolvidos em colaboração de farmacêuticos ou membros de faculdades de farmácia. Os métodos mais utilizados foram baseados na prática clínica. A maioria das experiências ocorreu na modalidade presencial. Os cenários mais comuns foram a universidade e a clínica. Em geral, as experiências tinham o objetivo direto de melhorar competências para a colaboração interprofissional concomitante a objetivos clínicos. Os participantes eram em sua maioria estudantes de farmácia. O número de participantes foi variável, com experiências entre 6 e 7251 estudantes, com 87 participantes por experiência. A carga horária também foi variável, a maior parte das experiências durou entre 1 e 24 dias. As outras categorias profissionais envolvidas foram, em sua maioria, medicina e enfermagem. Em geral, as experiências adotaram a facilitação ou supervisão das experiências, porém, apenas 19 relataram a existência de treinamento prévio. Foram identificadas 43 experiências denominadas como projetos pilotos. Havia mais experiências obrigatórias do que eletivas para os estudantes. Do total de artigos, 61 relataram a existência de liderança formal, em sua maiorias elas eram representadas por grupos de professores das várias profissões envolvidas. Em geral, as dificuldades encontradas para implementar ou executar as experiências estavam relacionadas com carga horária dos docentes, organização dos cronogramas dos cursos e disponibilidade de espaço físico. As facilidades apontadas foram a autonomia dos cursos na tomada de decisões, metas e objetivos compartilhados, a oportunidade de realizar reuniões, debriefings e avaliações. Pode-se concluir que para uma educação interprofissional bem sucedida, é necessário que ela seja construída através do exercício interprofissional contínuo de seus idealizadores. Há uma influência das necessidades em saúde regionais sobre a existência de experiências de educação interprofissional, assim como a de órgãos reguladores e do sistema de saúde. As competências para a colaboração interprofissional precisam ser desenvolvidas e são uma necessidade atual do sistema de educação e educação continuada. Porém, segundo os autores, ainda há muitas barreiras encontradas para implementar, consolidar e avaliar as experiências de educação interprofissional, assim como a escassez de experiências em algumas regiões. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The world is at constant change and consequently the complexity of the challenges faced has increased. In order to surpass them, a comprehension of the reality is required, which transcends isolated subjects and topics. The need of understanding the human being under social relations and health-disease process contexts demand an interdisciplinary approach and interprofessional and collaborative practices. A change in health actions goes hand in hand with an adaptation of the academic teaching pattern. Therefore, an effective collaboration among areas is only possible through the student?s involvement in interprofessional education (IPE). This study aims to explore IPE experiences worldwide involving pharmacy students and pharmacists. A scope review was performed over six databases: Scopus, Pubmed, Scielo, Lilacs, Eric e EricProquest. The search, selection and analyses were carried out by two researchers, and a third researcher was consulted for solving eventual questions raised, until consensus was reached. Both used the software Mendeley Desktop 1.119.3. A total of 147 papers were analyzed. The number of publications increased considerably in the past few years. The great majority of experiences were made in the United States. From the total, 109 were developed by or in collaboration with pharmaceuticals or members from pharmacy colleges. The most applied methods were based on clinical practice. Most experiences were presential. Most scenarios took place in the university and ambulatory. In general, the experiences had the direct objective of improving students skills related to interprofessional collaboration or improving skils along with clinical objectives. Participants were in general students of pharmacy. The number of participants varied between 6 and 7251 students. The workload varied substantially, most experiences took between 1 and 24 days. Other professional categories involved were medical sciences and nursing. In general, the experiences adopted facility or experience supervision, however only 19 reported the existence of formal training to the responsible professionals. There were 43 experiences denominated as pilots. There were more mandatory than elective experiences. 61 papers reported the existence of formal leadership, and most of them were represented by groups of professors from the different professions involved. In general, the difficulties found implementing or executing the experiences were related to the students workload, the courses scheduling and physical space availability. The pointed out facilities were decision making autonomy, shared goals and objectives, the opportunity to arrange meetings, debriefings and evaluations. It can be concluded that for a successful interprofessional education experience, it must be developed as a continuous interprofessional exercise by its idealizers. There is an influence of the regional health needs over the existence of interpofessional education experiencies, as well as the influence of the regulation agency over the health system. The skills for interprofessional collaboration need to be developed and are a current need from the educational system and continuos education. However, according to the authors, there are still many barriers found in order to implement, consolidate and assess the interprofessional education experiences, as well as the lack in experiences in some regions. |
en |
dc.format.extent |
79 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Farmácia |
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dc.subject.classification |
Ensino profissional |
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dc.subject.classification |
Farmacêuticos |
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dc.title |
Experiências de educação interprofissional envolvendo farmacêuticos e estudantes de farmácia: uma revisão de escopo |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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