Predição da tolerância ao exercício nos domínios severo e extremo por diferentes modelos de potência crítica no ciclismo
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Title:
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Predição da tolerância ao exercício nos domínios severo e extremo por diferentes modelos de potência crítica no ciclismo |
Author:
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Ventura, Thiago
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Abstract:
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O objetivo deste estudo foi verificar a predição da tolerância ao exercício em cicloergômetro nos domínios de intensidade severo e extremo por diferentes modelos de potência crítica (PC). Dezenove participantes (idade: 23,0 ± 2,7 anos; massa corporal: 77,8 ± 6,2 kg; estatura: 175,3 ± 5,3 cm; V̇O2max 49,4 ± 5,6 ml.kg-1.min-1) realizaram os seguintes testes em cicloergômetro: I) Teste incremental com carga inicial de 0,5 W∙kg-1 e incrementos de 0,5 W∙kg-1 a cada 3 min até exaustão para determinação da potência máxima do teste incremental (Pmáx); II) Dois a três testes de tempo de exaustão (Tlim) para determinação da maior intensidade de exercício constante em que o V̇O2max é alcançado (ISUP) e a intensidade 5% acima (ISUP+5%); III) Três testes de Tlim a 95%, 100% ou 110% da Pmáx para determinação da PC e da capacidade finita de trabalho acima da PC (W’). A partir das três cargas preditivas, a PC e W’ foram estimadas por meio dos modelos: linear trabalho × tempo (Linear-TW(3)), linear potência × inverso do tempo (Linear-P) e hiperbólico potência × tempo (Hiper-2P). A PC e W’ também foram calculadas pelo modelo linear trabalho × tempo com as 2 cargas preditivas (Linear-TW(2)) das extremidades (95% e 110% da Pmáx). O Tlim dos testes de ISUP (domínio severo) e ISUP+5% (domínio extremo) foram comparados com os Tlim preditos pelos quatro modelos de PC e W’ por meio de ANOVA medidas repetidas, complementada pelo erro típico de estimativa e análise de concordância. A comparação da PC e W’ entre os diferentes modelos também foi realizada. Em todos os testes adotou-se nível de significância estatística de p ≤ 0,05. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa para PC e W’ estimados pelos diferentes modelos (p > 0,05). Não houve diferença significativa entre o Tlim real e predito pelos modelos de PC para ISUP. Porém, houve diferença apenas entre o Tlim real (Tlim: 120 ± 26 s) e o predito (Tlim: 129 ± 33 s) pelo modelo Linear-TW(2) para ISUP+5% (p < 0,05). Conclui-se que o Tlim nas intensidades de transição entre os domínios severo e extremo podem ser preditos pela PC e W’ estimados por 3 cargas preditivas, apesar da grande variabilidade individual. Embora o modelo com 2 cargas preditivas foi capaz de prever o Tlim na ISUP com bias de apenas 0,7%, é necessário ter cautela na sua utilização pois superestimou em aproximadamente 6,5% a tolerância ao exercício no domínio extremo. |
Description:
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TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218654
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Date:
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2020-12-02 |
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