dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Silva, Janine Gomes da |
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dc.contributor.author |
Maia, Renata Santos |
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dc.date.accessioned |
2021-01-14T18:11:46Z |
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dc.date.available |
2021-01-14T18:11:46Z |
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dc.date.issued |
2020 |
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dc.identifier.other |
370550 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219538 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2020. |
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dc.description.abstract |
O que faz os corpos serem alvo do interesse e do controle por parte de tantas instituições na determinação da sua sexualidade, da sua identificação de gênero e da aparência do seu sexo biológico? É com o auxílio do potencial de inserção social que o cinema possui que problematizo, nesta tese, as interdições e as resistências dos corpos e do gênero, a violência sofrida pelas pessoas que se encontram à margem da sexualidade e da corporeidade dominantes e os discursos que insistem em tratar as identidades trans e intersexuais como distúrbios e/ou anomalias. As fontes principais utilizadas são os filmes: XXY (2007), dirigido por Lucía Puenzo, El último verano de la Boyita (2009), da cineasta Julia Solomonoff, e Mía (2011), do diretor Javier Van de Couter. Ao longo da escrita as discussões sobre os filmes são tangenciadas pela relação entre História e cinema, os estudos de gênero, queer e decoloniais, entre outros. Busquei, neste trabalho, apresentar uma visão crítica a respeito do audiovisual e o seu impacto social, econômico e, sobretudo, na construção das subjetividades. Esta é uma tese que parte da perspectiva da História para fazer a análise dos filmes, entendendo-os como documentos formados por camadas de discursos, imagens, códigos sociais e culturais, e construções de gênero que concorrem para a constituição dos sujeitos. A análise feita a partir dos filmes mencionados demonstra que os corpos queer ? esses corpos ?estranhos? e inconformes ? estão reiteradamente à mercê da disputa de narrativas que intentam estabelecer conhecimentos hegemônicos a seu respeito. Por outro lado, é possível notar que tais corpos e sujeitos mantêm a sua resiliência no sentido de desnormatizar o desejo, o sexo e os modelos binários das conformações corpóreas. |
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dc.description.abstract |
Abstract: What causes bodies to be the target of interest and control by so many institutions in determining their sexuality, gender identification and the appearance of their biological sex? It is with the help of the potential of social insertion that cinema has that I problematize in this thesis the interdictions and resistances of bodies and gender, the violence suffered by people who are on the fringes of dominant sexuality and the discourses that insist on treating trans and intersex identities as disorders and/or anomalies. The main sources used are films: XXY (2007), directed by Lucía Puenzo, El último verano de la Boyita (2009), by the filmmaker Julia Solomonoff, and Mía (2011), by the film director Javier Van de Couter. Throughout the writing, discussions about films are tangent to the relationship between History and cinema, queer theory, gender and decolonial studies, among others. I sought in this paper to present a critical view on audiovisual and its social, economic and, above all, on the construction of subjectivities. This is a thesis that starts from the perspective of History to analyze the films, understanding them as documents formed by layers of discourses, images, social and cultural codes, and gender constructions that contribute to the constitution of the subjects. The analysis made from the aforementioned films shows that queer bodies - these ?strange? and non-conforming bodies - are repeatedly at the mercy of the dispute for narratives that try to establish hegemonic knowledge about them. On the other hand, it is possible to notice that such bodies and subjects maintain their resilience in the sense of denormatizing the desire, the sex and the binary models of bodily conformations. |
en |
dc.format.extent |
197 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
História |
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dc.subject.classification |
Cinema |
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dc.subject.classification |
Relações de gênero |
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dc.subject.classification |
Sexualidade |
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dc.subject.classification |
Comunicação de massa e sexo |
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dc.title |
Corpos queer escapam: interdições e resistências dos corpos e do gênero em filmes argentinos do início do século XXI |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Veiga, Ana Maria |
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