dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Arienti, Patrícia Fonseca Ferreira |
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dc.contributor.author |
Feliciano, Paula Beatriz Borges |
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dc.date.accessioned |
2021-02-10T17:43:37Z |
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dc.date.available |
2021-02-10T17:43:37Z |
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dc.date.issued |
2021-02-08 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220008 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A ruptura unilateral dos padrões acordados em Bretton Woods por parte dos Estados Unidos,
na década de 1970, transformou a dinâmica capitalista, o que levou ao surgimento do atual
Sistema Monetário e Financeiro Internacional, baseado no dólar flexível e financeiro e na
livre mobilidade internacional de capitais. Essas mudanças geraram um processo de
financeirização da economia global, no qual o dólar ocupa uma posição de divisa
internacional hegemônica. E, a centralidade do dólar na hierarquia das moedas mundiais
proporciona aos Estados Unidos uma condição especial de superioridade nas transações
globais, de modo que o país consegue impor a dinâmica econômica que mais lhe é favorável
no cenário mundial, já que, a preponderância do dólar como moeda hegemônica permite que o
governo estadunidense expanda seus déficits sem que com isso sua divisa perca credibilidade
no mercado internacional. Contudo, a capacidade de financiar seus recorrentes e elevados
déficits com sua moeda depende da contínua demanda internacional por dólares e títulos
denominados em dólares. Ou seja, a capacidade dos Estados Unidos de adiar os custos de
ajuste está, em última análise, na concordância dos agentes externos de que o dólar é a moeda
internacional. Logo, esse trabalho, sob uma abordagem hipotético-dedutiva, parte da hipótese
de que a expansão da dívida pública dos EUA, no contexto de financeirização da economia
mundial, gera resultados contraditórios na manutenção do dólar como moeda internacional
hegemônica. Assim, o objetivo da pesquisa é compreender como a evolução da dívida pública
dos Estados Unidos afeta na manutenção do dólar como moeda internacional hegemônica.
Desse modo, a evolução da dívida pública dos Estados Unidos é, ao mesmo tempo, a
responsável pela manutenção do dólar como divisa internacional hegemônica, mas também é
o mecanismo que pode vir a ameaçar a credibilidade do dólar, já que os déficits crônicos no
balanço de pagamentos que aumentam persistentemente a iminente dívida externa do país
podem vir a minar a confiança no dólar. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The unilateral rupture of the standards agreed at Bretton Woods by the United States in the
1970s transformed the capitalist dynamic, which led to the emergence of the current
International Monetary and Financial System, based on the flexible and financial dollar and
the free international mobility of capitals. These changes generated a process of
financialization of the global economy, in which the dollar occupies a position of hegemonic
international currency. And, the centrality of the dollar in the hierarchy of world currencies
provides to United States a special condition of superiority in global transactions, so that the
country is able to impose the economic dynamics that are most favorable to it on the world
stage, since the preponderance of the dollar as hegemonic currency it allows the US
government to expand its deficits without thereby losing its currency in the international
market. However, the ability to finance its recurring and high deficits with its currency
depends on the continuing international demand for dollars and dollar-denominated bonds. In
other words, the United States’ ability to postpone adjustment costs is ultimately in the
agreement of external agents that the dollar is the international currency. Therefore, this work,
under a hypothetical-deductive approach, starts from the hypothesis that the expansion of the
US public debt, in the context of financialization of the world economy, generates
contradictory results in maintaining the dollar as a hegemonic international currency. Hence,
the objective of the research is to understand how the evolution of the United States' public
debt affects the maintenance of the dollar as a hegemonic international currency. Thus, the
evolution of the public debt of the United States is, at the same time, responsible for
maintaining the dollar as a hegemonic international currency, but it is also the mechanism that
may come to threaten the credibility of the dollar, since the chronic deficits in the balance of
payments persistently increase the country’s impending foreign debt may undermine
confidence in the dollar. |
pt_BR |
dc.format.extent |
70 |
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dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Dívida pública estadunidense |
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dc.subject |
Dólar |
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dc.subject |
Divisa internacional |
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dc.subject |
Moeda hegemônica |
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dc.subject |
Estados Unidos |
pt_BR |
dc.title |
A dívida pública estadunidense e a manutenção do dólar como divisa internacional hegemônica |
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dc.type |
TCCgrad |
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