Antigone in contexts of dictatorships in Latin America: looking at Ariel Dorfman?s Widows and Jorge Andrade?s As Confrarias from a decolonial perspective

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Antigone in contexts of dictatorships in Latin America: looking at Ariel Dorfman?s Widows and Jorge Andrade?s As Confrarias from a decolonial perspective

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Title: Antigone in contexts of dictatorships in Latin America: looking at Ariel Dorfman?s Widows and Jorge Andrade?s As Confrarias from a decolonial perspective
Author: Demertine, Alan Eduardo
Abstract: O mito de Antígona, peça escrita por Sófocles por volta 440 a.C., persiste no imaginário ocidental há mais de dois milênios, sendo ressignificado de acordo com cada novo contexto em que ele aparece. Esta pesquisa discute duas dessas iterações que tomaram corpo em formato de peças na América Latina durante períodos de ditadura: As Confrarias, escrita por Jorge Andrade, fazendo referência ao regime militar brasileiro; e Widows, escrita por Ariel Dorfman, fazendo referência ao regime militar chileno, liderado por Augusto Pinochet. A análise tem como objetivo apontar como Antígona é latinoamericanizada em cada contexto, além de buscar entender como as personagens que vivem sob regimes autoritários resistem/encaram/denunciam tais regimes. Para compreender as ações destas personagens, dois conceitos se tornam indispensáveis: o de active subjectivity, como proposto por María Lugones; e o de epistemic desobedience, como proposto por Walter Mignolo. As análises apontam para a importância de se criar estratégias de resistência em comunidade, bem como para formas específicas de desobediência em contextos onde as vidas daquelas que fazem oposição ao governo estão em constante perigo. Além disso, percebe-se a insuficiência da figura de Antígona, nas peças analisadas, para caracterizar mulheres que resistem a regimes autoritários na América Latina, principalmente em consequência de um passado colonial e um presente de colonialidade que a personagem de Sófocles não enfrentou.Abstract: The myth of Antigone, playtext written by Sophocles around 440 b.C., has persisted in western thought for more than two thousand years, being resignified according to each new context in which it appears. This research discusses two of these iterations that take the form of playtexts in Latin America during dictatorship periods: As Confrarias, written by Jorge Andrade, referencing the Brazilian military regime; and Widows, written by Ariel Dorfman, referencing the Chilean military regime, which had Augusto Pinochet as a central figure. The objective of the analyses aims to show how Antigone is Americanized in each context, besides trying to understand how characters living under authoritarian regimes resist/face/denounce such regimes. In order to understand the actions taken by these characters, two concepts become imperative: that of active subjectivity, as proposed by María Lugones; and that of epistemic disobedience, as proposed by Walter Mignolo. The analyses point to the importance of creating resistant strategies in community, as well as to specific forms of disobedience in contexts where the lives of those who oppose the government are under constant threat. Besides, it is perceived how the figure of Antigone is insufficient, in the playtexts analyzed, to characterize women resisting authoritarian regimes in Latin America, mainly due to a colonial past and a present o coloniality that Sophocles? character did not encounter.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2020.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221263
Date: 2020


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