dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Vaccari, Ulisses Razzante |
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dc.contributor.author |
Vieira, Thiago Kistenmacher |
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dc.date.accessioned |
2021-03-22T13:56:15Z |
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dc.date.available |
2021-03-22T13:56:15Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
371240 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221349 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
O problema da décadence e do niilismo ocupa boa parte das reflexões de Nietzsche. Para ele, a história do Ocidente é a história do niilismo. Daí sua crítica ao platonismo, ao cristianismo e ao romantismo, que, segundo seu pensamento, sofrem do empobrecimento de vida, de vontade, e que, a despeito de seu niilismo, foram determinantes para a cultura ocidental. Na perspectiva nietzschiana, a arte trágica e afirmativa dos antigos gregos havia sido solapada para dar lugar a uma arte negadora, pobre de vida, niilista, por isso inartística. Assim sendo, quando jovem, além de seus próprios esforços como pensador, Nietzsche depositou em Wagner suas esperanças para uma transformação da cultura alemã e europeia, principalmente a partir da criação do teatro de Bayreuth. Ocorre que Nietzsche decepcionou-se com o que viu em Bayreuth e com o próprio mentor do teatro, isto é, o músico Richard Wagner. Isso porque, se antes o compositor representava uma arte trágica, a afirmação da vida, a negação da metafísica e a transvaloração dos valores ? traduzidos na ópera Siegfried, composta em 1857 e apresentada em 1876 ?, posteriormente, após ligar-se à filosofia schopenhaueriana, sua obra toma o rumo inverso e passa a espelhar o ideal ascético, a afirmação da metafísica, a negação da vida e, por consequência o niilismo ? evidenciados em sua última obra, Parsifal, de 1882. As críticas de Nietzsche ao compositor, que aparecem já na década de 1870, permanecem até sua maturidade, quando escreve livros especialmente dedicados às questões da estética wagneriana. Se o filósofo criticava a arte cristã como inartística devido à sua negação da vida, Wagner, com sua conversão, torna-se um artista cristão, e, por isso, inartístico. Sendo assim, a proposta deste trabalho é compreender o que Nietzsche entendia por décadence, por niilismo e, a partir de uma contraposição das óperas Siegfried e Parsifal, prescrutar as razões pelas quais o filósofo passa de admirador ao mais obstinado opositor de Wagner. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The problem of décadence and nihilism occupy a large part of Nietzsche?s reflections. For him, the history of the west is the history of nihilism. Hence his criticism to Platonism, to Christianism and Romantism that according his thinking, they suffer from impoverishment of life, of will that, in spite of its nihilism, were decisive to Western culture. In Nietzschean perspective the tragic and affirmative art of ancient Greeks had been undermined to make way to a denying art, poor of life, nihilist thus inartistic. Therefore, when young, beyond his own efforts as thinker, Nietzsche deposited in Wagner his hopes for a transformation of German and European culture, mainly from the creation of the theater of Bayreuth. Occurs that Nietzsche was disappointed with what he saw in Bayreuth and with the theater mentor, i.e., the musician Richard Wagner. This happened because if before the composer represented a tragic art, the life affirmation, the denying of metaphysics and the transvaluation of values ? translated at the Siegfried opera, composed in 1857 and represented in 1876 ? posteriorly, connecting with Schopenhauerian philosophy, his work takes the opposite direction and starts to reflect the ascetic ideal, the affirmation of metaphysics, the denying of life and consequently, nihilism ? pointed in his las work Parsifal from 1882. Nietzsche?s criticism to the composer that appear in the 1870s, last until his maturity when he writes books especially dedicated to issues of Wagnerian aesthetics. If the philosopher criticized the Christian art as inartistic due its denial of life, Wagner, because of his conversion, becomes a Christian artist and because of that, inartistic as well. Whence the proposal of this work is to comprehend what Nietzsche understood as decadence, nihilism and, from a contrast of the Siegfried and Parsifal operas, inquire the reasons why the philosopher goes from admirer to the Wagner?s most obstinate opponent. |
en |
dc.format.extent |
170 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Niilismo (Filosofia) |
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dc.subject.classification |
Óperas |
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dc.title |
Décadence e niilismo no caso Nietzsche-Wagner |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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