Abstract:
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O objetivo do estudo foi analisar o efeito de um programa de exercícios não supervisionado na qualidade de vida de usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) de Florianópolis, SC, entre diferentes rendas familiares. Trata-se de um ensaio clínico comparativo, elaborado de maneira remota (on-line) durante um período de isolamento social devido à pandemia da COVID-19, que afetou diretamente a sociedade, trazendo consequências para além do momento pandêmico. Para a pesquisa foi feita uma divisão entre integrantes que se encaixam no grupo de baixa renda (GB) com até três salários mínimos, na renda familiar e usuários com mais de três salários mínimos na renda familiar, que constituíram o grupo de média renda (GM). Os dados coletados estão inscritos desde o início do programa, apresentando variações de pré, quatro e oito meses. Por fim, os resultados obtidos apontam que ambos os grupos mantiveram suas percepções de saúde (GB pré 3,65 ± 0,13 e pós 8 meses 3,88 ± 0,14 e GM pré 4,15±0,18 e pós 8 meses 4,00 ± 0,30) e de qualidade de vida (QV) (GB pré 3,71±0,13 e pós 8 meses 4,00 ±0,10 e GM pré 4,07 ± 0,22 e pós 8 meses 3,87 ± 0,21 ) assinaladas como boa, indicando que dos efeitos do programa na qualidade de vida, de todos os participantes, independente da renda familiar, se sobressaíram em relação, aos efeitos negativos do isolamento e da baixa renda, assim havendo uma manutenção na QV dos usuários. |