dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Silva, Fátima Regina Mena Barreto |
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dc.contributor.author |
Rodrigues, Keyla |
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dc.date.accessioned |
2021-05-24T13:16:42Z |
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dc.date.available |
2021-05-24T13:16:42Z |
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dc.date.issued |
2021-05-14 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223715 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia. |
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dc.description.abstract |
O meio ambiente está exposto a muitos compostos químicos conhecidos como disruptores endócrinos (DEs), definidos como substâncias exógenas que interferem na regulação hormonal. Dentre eles, encontram-se os ftalatos, substâncias utilizadas na indústria de plásticos para conferir flexibilidade e durabilidade a polímeros plásticos e, consequentemente, estão presentes em diversos produtos como brinquedos, cosméticos, até produtos médico-hospitalares. Entre os ftalatos, o ftalato de di-(2-etilhexila) (DEHP) e ftalato de dibutila (DBP) são os mais abundantes e frequentemente detectados em produtos de consumo humano. Estudos com animais de laboratório relataram os efeitos dos ftalatos nos sistemas endócrino e reprodutor, levantando preocupações quanto à segurança destes compostos a saúde humana. Por serem utilizados como aditivos, não são incorporados à matriz do plástico e podem migrar facilmente destes produtos para o meio ambiente, contaminando água, solo, poeira e ar. DEHP e DBP acabam no corpo humano via ingestão, inalação ou absorção cutânea. Após absorção, são metabolizados por esterases e lipases no intestino e sofrem biotransformação, gerando metabólitos que são excretados através da urina e fezes. Os alimentos compõem a maior fonte de exposição de DEHP e DBP, porém estão presentes também no meio ambiente e produtos de consumo humano, como xampu, esmaltes, cremes e produtos de cuidados para bebês. Estudos em animais já evidenciaram os efeitos adversos de DEHP e DBP. No sistema reprodutor masculino, a esteroidogênese e espermatogênese são afetadas. No sistema reprodutor feminino, interferem na ovulação, concentração de hormônios e fertilidade. No sistema renal, DEHP altera o desenvolvimento dos néfrons, causa degeneração tubular e ocasiona perda de função renal. DBP pode causar fibrose renal. No sistema cardiovascular, DEHP interfere na função cardíaca e aumenta a pressão arterial. No fígado, DEHP tem potencial carcinogênico, enquanto DBP é pouco tóxico. O biomonitoramento destes ftalatos é realizado principalmente na urina através da pesquisa dos metabólitos originados. Em outros fluídos corporais, como soro, plasma seminal e leite materno, a presença de DEHP e DBP também são reportadas. Em estudos epidemiológicos, DEHP e DBP estão associados a sintomas característicos da síndrome da disgenesia testicular e diminuição da qualidade do sêmen. No sistema reprodutor feminino, a endometriose e nascimento prematuro estão associados a exposições a DEHP e DBP. Com base no exposto no presente trabalho, estudos adicionais sobre a correlação direta entre a exposição ao DEHP e DBP e o sistema reprodutor humano, bem como os mecanismos subjacentes, são necessários, além de a necessidade urgente de eliminar estes plastificantes de produtos usados no dia-a-dia humano. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The environment is exposed to many chemical compounds known as endocrine disruptors (EDCs), which are exogenous substances that interfere in hormonal regulation. Amongst these are found the phthalates, substances used to make plastic polymers more flexible and durable. Consequently, they are present in a variety of products, such as toys, cosmetics, and even medical devices. Among the phthalates, the most abundant and frequently detected in products for human consumption are di-(2-ethylhexyl) phthalate (DEHP) and dibutyl phthalate (DBP). Laboratory animal studies have shown the effects of phthalates on the endocrine and reproductive systems, raising concerns about the safety of these compounds to human health. Being used as additives, they are not fully incorporated into the plastic matrix and can easily migrate from these products to the environment, contaminating water, soil, dust and air. DEHP and DBP end up in the human body via ingestion, inhalation or cutaneous absorption. After absorption, they are metabolized by esterases and lipases in the intestines and undergo biotransformation, which generates the metabolites that are excreted through urine and feces. Although food is the primary source of exposure to DEHP and DBP, it is also present in the environment, and products for human consumption, such as shampoo, nail polish, creams and baby care products. Several animal studies have already shown the adverse effects of DEHP and DBP. In the male reproductive system, steroidogenesis and spermatogenesis are affected. In the female reproductive system, it interferes with ovulation, hormone concentration and fertility. In the renal system, DEHP alters the development of the nephrons, causes tubular degeneration and results in loss of kidney function. DBP can cause renal fibrosis. In the cardiovascular system, DEHP interferes with cardiac function and increases blood pressure. In the liver, DBP is slightly toxic, while DEHP has carcinogenic potential. The biomonitoring of these phthalates is carried out mainly in the urine by researching the metabolites originated. In other body fluids, such as serum, seminal plasma and breast milk, the presence of DEHP and DBP are also reported. In epidemiological studies, DEHP and DBP are associated with symptoms characteristic of testicular dysgenesis syndrome, and decreased semen quality. In the female reproductive system, DEHP and DBP exposure has been associated with endometriosis and premature birth. Based on what was exposed in this review, additional studies on the direct correlation between exposure to DEHP and DBP and the human reproductive system, as well as its underlying mechanisms, are necessary, in addition to the need of urgently eliminating these plasticizers from products used by humans on a daily basis. |
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dc.format.extent |
72 |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
ftalato de di-(2-etilhexila) |
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dc.subject |
ftalato de dibutila |
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dc.subject |
fontes de exposição |
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dc.subject |
biomonitoramento |
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dc.subject |
efeitos biológicos |
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dc.title |
Efeitos biológicos da exposição aos ftalatos de di-(2-etilhexila) e ftalato de dibutila: uma revisão narrativa |
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dc.type |
TCCgrad |
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