dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Rezende, Lucas Pereira |
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dc.contributor.author |
Fialho, Victória Magerl |
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dc.date.accessioned |
2021-05-25T16:16:04Z |
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dc.date.available |
2021-05-25T16:16:04Z |
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dc.date.issued |
2021-05-21 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223868 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
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dc.description.abstract |
O objetivo central do presente trabalho é analisar como as novas tecnologias são empregadas
pelos governos, pela grande da mídia europeia, por contrabandistas e, principalmente, pelos
próprios refugiados para seu deslocamento e assentamento no continente europeu. Para tanto,
foram realizadas uma pesquisa qualitativa e uma metodologia exploratória, por meio da análise
de documentos e relatórios oficiais organizacionais, dados numéricos oficiais, literatura
acadêmica e artigos sobre o tema. A partir das fontes utilizadas, conclui-se que a Guerra na
Síria foi a grande propulsora do aumento do fluxo de refugiados em direção à Europa, sobretudo
a partir do ano de 2010 com a eclosão da Primavera Árabe. A partir de então, a mídia europeia
passou a exercer um papel fundamental ao retratar, por vezes, de forma enviesada e fomentando
pensamentos xenofóbicos e nacionalistas, a chegada desses refugiados e a utilização, por eles,
de dispositivos móveis – muitas vezes retratados como bens de luxo. No entanto, a utilização
de smartphones possui, primeiramente, uma função simbólica, possibilitando aos refugiados
que se sintam seguros, pois podem utilizar esses aparelhos para solicitar ajuda em casos de
emergência. Além disso, possuem uma função prática, pois permitem que os refugiados tenham
contato com seus familiares e acesso a ferramentas como mapas online, tradutores, aplicativos
de transferência monetária e até mesmo acesso a contrabandistas, que utilizam massivamente
as redes sociais para promover as viagens irregulares. Por fim, as tecnologias de informação e
comunicação também passaram a ser amplamente utilizadas pelos governos europeus em suas
fronteiras externas. Tendo em vista o grande fluxo migratório, proveniente sobretudo da Síria,
os governos passaram a enrijecer suas fronteiras e empregar tecnologias de ponta, por meio do
recolhimento de dados e posterior categorização dos indivíduos que tentam, visando sua
sobrevivência, entrar no continente europeu. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The main objective of this paper is to analyze how the new technologies are used by
governments, by the mainstream media in Europe, by smugglers and, mainly, by the refugees
themselves to assist in their displacement and settlement on the European continent. To this
end, a qualitative research and an exploratory methodology were carried out, through the
analysis of official organizational documents and reports, official numerical data, academic
literature, and articles on the subject. From the sources used, it can be concluded that the War
in Syria was the main driver of the increase in the flow of refugees towards Europe, especially
from the year 2010 with the outbreak of the Arab Spring. Since then, the European media has
played a fundamental role in portraying, at times, in a biased way and encouraging xenophobic
and nationalistic thoughts, the arrival of these refugees and their use of mobile devices - often
portrayed as luxury goods. However, the use of smartphones has, firstly, a symbolic function,
enabling refugees to feel safe, as they can use these devices to request help in cases of
emergency. In addition, they have a practical function, as they allow refugees to get in contact
with their families and give them access to tools such as online maps, translators, money
transfer applications and even access to smugglers, who massively use social networks to
promote illegal travel. Lastly, information and communication technologies have also become
widely used by European governments at their external borders. In view of the great migratory
flow, originating mainly from Syria, and the public pressure - sometimes fearing terrorist
attacks and based on media stereotypes - governments started to tighten their borders and
employ cutting-edge technologies, through the collection of data and further categorization of
individuals who attempt, to survive, to enter the European continent. |
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dc.format.extent |
95 pg. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Tecnologia da informação e comunicação |
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dc.subject |
Migração |
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dc.subject |
Fronteiras |
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dc.subject |
Cobertura Midiática |
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dc.subject |
Contrabando |
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dc.title |
A influência da tecnologia no deslocamento dos refugiados que chegaram à Europa na década 2010-2020 |
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dc.type |
TCCgrad |
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