dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Caumo, Karin Silva |
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dc.contributor.author |
Silva, Juliane Conceição da |
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dc.date.accessioned |
2021-05-25T16:48:41Z |
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dc.date.available |
2021-05-25T16:48:41Z |
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dc.date.issued |
2021-05-12 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223872 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia. |
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dc.description.abstract |
O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do SARS-CoV-2, que teve início na cidade de Wuhan, na China. O SARS-CoV-2 tem como característica levar a Síndrome Respiratória Aguda Grave. A transmissão ocorre por vias respiratórias, entretanto já foi encontrado carga viral em outros materiais biológicos, como, urina, fezes e saliva. A presença de carga viral nas fezes em pacientes positivos para SARS-CoV-2 e a presença de antígenos em biópsias do trato gastrointestinal indicam que possa haver transmissão fecal-oral do SARS-CoV-2. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão narrativa sobre a presença de SARS-CoV-2 em amostras fecais e boas práticas na rotina laboratorial para a manipulação de amostras fecais. Para o levantamento bibliográfico foram usadas bases de dados PubMed, Scielo, Science direct e Google Scholar e as palavras-chave utilizadas foram: SARS-CoV-2, SARS-CoV-2 fezes, SARS-CoV-2 feces, Covid-19, Covid-19 feces, feces parasitology, parasitological stool examination, potential for stool infection, SARS-CoV-2 clinical specimens. Vários trabalhos relataram que pacientes infectados com o SARS-CoV-2 apresentam sintomas gastrointestinais e isso tem relação com a ECA2 que apresenta afinidade com diversas células inclusive com as células do trato gastrointestinal. Foram relatados casos positivos para a presença de RNA viral em fezes, inclusive de pacientes que não apresentavam sintomas gastrointestinais e por períodos maiores que 14 dias. Essas informações trazem preocupação para profissionais de laboratório que realizam a manipulação de amostras fecais pelo potencial infectante para SARS-CoV-2. Readequações na rotina laboratorial para a manipulação de amostras fecais são necessárias diante do cenário pandêmico, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e o uso de cabine de segurança biológica Classe II (CSB II) com biossegurança nível 2 (NB2) para amostras conservadas e, com nível de segurança biológico 3 (NB3) para amostras frescas. Não é possível afirmar que o SARS-CoV-2 possa causar infecção fecal-oral em humanos, já que nenhum caso foi relatado até o momento, entretanto é necessário adequar ao cenário às boas práticas de manipulação de amostras fecais em laboratório clínico. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The year 2020 was marked by the SARS-CoV-2 pandemic, which began in the city of Wuhan, China. SARS-CoV-2 has the characteristic of leading to Severe Acute Respiratory Syndrome. Transmission occurs through the respiratory tract, however, viral load has already been found in other biological materials, such as urine, feces and saliva. The presence of viral load in the feces in patients positive for SARS-CoV-2 and the presence of antigens in biopsies of the gastrointestinal tract indicate that there may be fecal-oral transmission of SARS-CoV-2. In this context, the present study aimed to carry out a narrative review on the presence of SARS-CoV-2 in faecal samples and good practices in the laboratory routine for handling faecal samples. For the bibliographic survey were used PubMed, Scielo, Science direct and Google Scholar databases, and the keywords were: SARS-CoV-2, SARS-CoV-2 feces, SARS -CoV-2 feces, Covid-19, Covid-19 feces, feces parasitology, parasitological stool examination, potential for stool infection, SARS-CoV-2 clinical specimens. Several studies have reported that patients infected with SARS-CoV-2 have gastrointestinal symptoms and this is related to ECA2 which has an affinity with cells of the gastrointestinal tract. Positive cases have been reported for the presence of viral RNA in feces, including patients who did not have gastrointestinal symptoms and for periods longer than 14 days. This information is of concern to laboratory professionals who perform the handling of faecal samples by the potential infectious agent for SARS-CoV-2. Readjustments in the laboratory routine for handling fecal samples are necessary in the face of the pandemic scenario, such as the use of personal protective equipment (PPE) and the use of a Class II (CSB II) biological safety cabinet with biosafety level 2 (NB2) for preserved samples and, with biological safety level 3 (NB3) for fresh samples. It is not possible to state that SARS-CoV-2 can cause fecal-oral infection in humans, since no case has been reported so far, however it is necessary to adapt the good practices for handling fecal samples in a clinical laboratory to the scenario. |
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dc.format.extent |
40 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
SARS-CoV-2 |
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dc.subject |
Exame Parasitológico de Fezes |
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dc.subject |
Amostras fecais |
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dc.subject |
COVID-19 |
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dc.title |
Presença de SARS-CoV-2 em amostras fecais e implicações na rotina laboratorial para a realização do Exame Parasitológico de Fezes |
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dc.type |
TCCgrad |
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