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O exercício físico vem sendo cada vez mais procurados por adultos e idosos que buscam uma forma não farmacológica de diminuir os efeitos deletérios causados pelo processo de envelhecimento. Associado a isso, a diminuição da capacidade funcional é um dos principais limitantes da qualidade de vida, que também está ligado ao alto índice de mortalidade e ao sedentarismo. Pessoas mais fisicamente ativas tendem a ter maior capacidade funcional, que pode ser avaliada através de testes funcionais. Com isso, essas ferramentas se tornam um meio de se promover saúde e bem estar. O objetivo deste estudo é investigar se há correlação entre as variáveis de treinamento: distância percorrida no exercício aeróbio, número de repetições no exercício agachamento e da carga interna de treinamento com os resultados dos testes funcionais: teste de caminhada de seis minutos (TC6M), teste de Sentar e Levantar e Time Up-And-Go (TUG). Para isso, um estudo observacional associativo foi realizado no Programa de Reabilitação Cardiorrespiratória (PROCOR), incluindo adultos e idosos com fatores de risco cardiovascular, de ambos os sexos. O programa de treinamento aconteceu em dias alternados, três vezes por semana, sendo aplicado treinamento combinado. As sessões tiveram aproximadamente uma hora de duração, iniciando com a aferição da pressão arterial, sendo 24 minutos de exercício aeróbio, 20 minutos de exercícios resistido e o restante de volta a calma com exercícios de alongamento. O treino aeróbio foi realizado ou na pista de atletismo do centro de desportos (CDS) ou em esteiras ergométricas dentro do Laboratório de Ergonomia do CDS, na sequência o treino força/resistência muscular foi realizado utilizando bandas elásticas, halteres ou peso corporal com enfoque nos grandes grupos musculares. Ao final de cada sessão era coletado, de forma individual, a percepção subjetiva de esforço da sessão. Após as nove semanas de intervenção no PROCOR, os testes supracitados foram realizados com pelo menos 72 horas de descanso após a última sessão de treino. Para a análise dos dados, a normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para verificar a associação entre os resultados dos testes funcionais e as variáveis de treinamento foi aplicado um teste de correlação de Pearson, adotando-se um nível de significância de 5%. Ao todo, 15 participantes foram incluídos no estudo, sendo a maioria idosos (93%) e homens (86,6%). Os dados obtidos mostraram correlação positiva (p < 0,05, r = 0,623) apenas entre a variável distância percorrida no exercício aeróbio e o teste TC6Ms, ou seja, os alunos que percorreram maiores distâncias obtiveram melhores resultados no teste TC6M. Para as demais variáveis de treinamento e testes funcionais, não houve correlação (p > 0,05). |
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