dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Vedana, Viviane |
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dc.contributor.author |
Goulart, Miriam Eliza da Silva |
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dc.date.accessioned |
2021-07-05T12:10:54Z |
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dc.date.available |
2021-07-05T12:10:54Z |
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dc.date.issued |
2021-05-20 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/224579 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Ciências Sociais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
As novas tecnologias da comunicação têm transformado o sentido de presença nas relações
sociais, o tempo e o espaço não se apresentam mais como barreiras para a sociabilidade.
Relações sociais já estruturadas no espaço físico, podem ser reinventadas neste novo espaço
imaterial, tal como a sua forma, sua organização e suas dinâmicas. Diante disso, essa pesquisa
objetivou estudar as interações sociais de um coletivo de feirantes no ciberespaço, impedidas
de continuarem ocorrendo face a face, devido ao distanciamento físico ocasionado pela
pandemia do coronavírus. A problemática se volta para a compreensão das estruturas e
dinâmicas dessas interações frente ao fenômeno transitório das relações sociais fundamentadas
no território da feira sendo transportadas para as redes sociais. A escolha pelo tema se deu pela
interrupção abrupta das interações presenciais, tendo como recurso o uso das redes sociais para
manutenção da coesão do grupo. Deste modo, este é um momento ímpar para estudar a transição
dessas relações sociais para o ciberespaço. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de característica
exploratória qualitativa, como método de obtenção de dados relevantes para efetivação da
proposta estabelecida. Assim, os dados desta pesquisa foram coletados por meio da etnografia
virtual, mediante observação oculta das interações dos feirantes entre si, por meio das redes
sociais, e entrevistas estruturadas, via chamada de vídeo com 30 feirantes. Posteriormente foi
feita a interpretação e análise dos dados com auxílio do referencial teórico, através de análise
do discurso, buscando melhor compreensão do fenômeno. Percebeu-se que a divisão de
agrupamentos encontrados no espaço físico da feira, foram transfigurados para o ciberespaço.
Contudo, o estudo apontou que o coletivo de feirantes têm adaptado sua sociabilidade para
novos modos de interações virtuais, com propósito de manter a preservação dos seus laços
sociais, e que a exclusão digital de feirantes mais idosos tem sido um obstáculo para a efetivação
desse objetivo. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The new communication technologies have been turning the sense of presence in the social
relations when time and space no longer present themselves as barriers to sociability. Structured
social relations in a physical space may be re-invented in this new immaterial space such as its
form, organization, and its dynamics. Therefore, this research aimed to study the social
interactions of a collective of market traders in cyberspace, which were prevented from
continuing to occur face to face due to the physical distance caused by the coronavirus
pandemic. The problem turns to the understanding of the structures and dynamics of these
interactions in face of the transitory phenomenon of social relations based on the territory of
the fair being transported to the social networks. The choice for this theme was due to the abrupt
interruption of face-to-face interactions, using social networks as a resource to maintain group
cohesion. Thus, this is a unique moment to study the transition of these social relations to
cyberspace. In face of this, a qualitative exploratory research was carried out, as a method to
obtain relevant data for the effectiveness of the established proposal. Thus, the data in this
research were collected through virtual ethnography, using covert observation of the marketers'
interactions with each other through social networks, and structured interviews via video call
with 30 marketers. Later on, the data was interpreted and analyzed with the help of the
theoretical framework, through discourse analysis, seeking a better understanding of the
phenomenon. It was noticed that the groupings divisions have founded in the physical space of
the fair was transfigured into cyberspace. However, the study pointed out that the market traders
have adapted their sociability to new modes of virtual interactions, keeping the preservation of
their social bonds, and that the digital exclusion of older market traders has been an obstacle to
the accomplishment of this goal. |
pt_BR |
dc.format.extent |
79 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Ciberespaço |
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dc.subject |
Sociabilidade |
pt_BR |
dc.subject |
Comunidade |
pt_BR |
dc.subject |
Territorialidade |
pt_BR |
dc.subject |
Sociabilidade Virtual |
pt_BR |
dc.subject |
Sociability |
pt_BR |
dc.subject |
Community. Territoriality |
pt_BR |
dc.subject |
Virtual Sociability |
pt_BR |
dc.subject |
Cyberspace |
pt_BR |
dc.title |
Para além da feira: um estudo sobre as interações sociais de feirantes e a necessidade de transformações em tempo de pandemia. |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |