O tempo sui-referencial da voz no limiar das narratividades cinebiográficas Vidas cantantes fora de discurso

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O tempo sui-referencial da voz no limiar das narratividades cinebiográficas Vidas cantantes fora de discurso

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Souza, Pedro de
dc.contributor.author Yosino, Diogo Oquendo
dc.date.accessioned 2021-08-18T11:06:43Z
dc.date.available 2021-08-18T11:06:43Z
dc.date.issued 2021-08-17
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225906
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Comunicação e Expressão Letras - Português pt_BR
dc.description.abstract Quando um documentário é pensado, ele não é feito da mesma forma de um filme ficcional de outro gênero, principalmente ao se tratar de gravações de acervo, de diferentes datas. Um filme não documental, que não usa imagens de acervo, possui um roteiro prévio a ser seguido e a própria montagem ocorre em um processo diferente, uma vez que as cenas da narrativa podem ser modificadas e coladas de maneira a alterar com mais flexibilidade a narrativa pretendida pelo roteiro e pela visão do diretor, já que podem ser gravadas e regravadas, além de contarem com atores, na maior parte das vezes, em um estúdio. Ao se tratar de uma cinebiografia documental - foco de nosso trabalho dentro da história da mpb - os diretores não têm a possibilidade de forjar uma história falsa para um cantor ou cantora. A história contada já foi feita, é a vida de uma pessoa que existe em toda particularidade de seu universo. Assim, seja na criação narrativa de uma história através de relatos, entrevistas com pessoas e celebridades atuais, seja na recuperação de gravações, fotos de acervo, o diretor já possui sua história contada e descobrir o modo de sua narrativa torna-se o desafio. Em nossa análise procuramos desconstruir a montagem por trás dessas narrativas, uma vez que a escolha de cenas, de entrevistas, ambientações sonoras, iluminação, etc. fazem parte uma decisão arbitrária do diretor que (re)constrói uma história. Tudo parte, então, das escolhas do diretor, fica claro que há a escolha da omissão ou não de certos detalhes, perspectivas ou vozes. A desconstrução pensada em nossa pesquisa está para além da análise da montagem de um filme cinebiográfico, ela está na análise da apropriação da linguagem cinematográfica a partir da visão do diretor para construir uma narrativa vinda de uma história real, assim, por fim, não deixa de criar, em contrapartida, uma ficção. Essa que entendemos modificar, acrescentar ou alterar a inscrição de uma personalidade como cantores dentro do cenário da história da música popular brasileira. Afinal, é possível, dentro da construção da figura cantante na narrativa a partir da visão do diretor, esta não coincidir com a figura cantante fora do tecido narrativo, o real. Nessa tensão entre real e ficcional que envolve todo documentário a partir da apropriação da linguagem cinematográfica, que analisamos diferentes filmes de diferentes cantores reconhecidos na história MPB, decantando as verdadeiras histórias, personalidades das por trás das narrativas, montagens de universos que ambientam o cantor/cantora em um patamar, por vezes, ficcional, divergente de como ele se vê e pode ser visto pelo público. pt_BR
dc.format.extent resumo + vídeo pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject voz pt_BR
dc.subject enunciação pt_BR
dc.subject canto pt_BR
dc.subject discurso pt_BR
dc.title O tempo sui-referencial da voz no limiar das narratividades cinebiográficas Vidas cantantes fora de discurso pt_BR
dc.type Video pt_BR


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o tempo da voz nas cinebiografia - B&W.mp4 144.3Mb MPEG-4 video View/Open

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