Desigualdades e conflitos na gestão de mortes: uma análise etnográfica das técnicas e da burocracia na construção de mortos na Grande Florianópolis
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Medeiros, Flavia |
|
dc.contributor.author |
Klinkerfus, João Pedro |
|
dc.date.accessioned |
2021-08-19T10:55:23Z |
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dc.date.available |
2021-08-19T10:55:23Z |
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dc.date.issued |
2021-08-18 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225939 |
|
dc.description |
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
Departamento de Antropologia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O presente trabalho é uma pesquisa etnográfica em documentos oficiais da
Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP-SC) e dos
pronunciamentos em sessões de deputados/as das comissões de Direitos
Humanos e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de Santa
Catarina (ALESC) entre março de 2020 e junho de 2021. A etnografia tem o
objetivo de analisar como noções de ‘segurança’, ‘violência’ e ‘direitos
humanos’ são acionadas e compreender partes da gestão de mortes no contexto
da Grande Florianópolis. Por causa da pandemia de COVID-19, o trabalho de
campo foi realizado de forma totalmente remota, a partir de dados disponíveis
em sites oficiais do estado de SC. Para além da metodologia, a pandemia
também foi um fator central na análise de documentos, pois os debates
acompanhados no âmbito do legislativo catarinense passaram a tocar questões
como ‘violência durante pandemia’. Encontrei a maioria dos dados disponíveis
no site da ALESC, a partir da qual identifiquei certos perfis de atuação que
utilizei como ferramentas analíticas para categorizar deputados/as em três tipos
considerando critérios como idade, gênero, partido político, temas levantados
em sessões e posicionamentos sobre segurança, violência, direitos humanos e
pandemia: os ‘políticos tradicionais’; os ‘neoliberais’ e; as ‘progressistas’ que
compõem a bancada feminina. A análise revelou que as propostas de
deputados/as potencializam desigualdades estruturais que orientam políticas de
segurança pública, seja através do silêncio sobre essas violências, como os
políticos tradicionais; do ataque explícito a pautas de direitos humanos pelos
políticos neoliberais; ou ainda da ênfase única em direitos de uma certa parcela
da população, como é o caso das progressistas. A pesquisa evidenciou uma
forma desigual de gestão de vidas e mortes em SC que privilegia políticas a uma
parte limitada da sociedade enquanto reproduz a negligência como política para
uma parte mais ampla da população. |
pt_BR |
dc.format.extent |
Vídeo |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Segurança pública |
pt_BR |
dc.subject |
Direitos humanos |
pt_BR |
dc.subject |
Violência |
pt_BR |
dc.subject |
Desigualdades |
pt_BR |
dc.subject |
Etnografia em documentos |
pt_BR |
dc.title |
Desigualdades e conflitos na gestão de mortes: uma análise etnográfica das técnicas e da burocracia na construção de mortos na Grande Florianópolis |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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